sexta-feira, 28 de junho de 2013

Companhias aéreas do país estudam potencial da aviação regional


 As principais companhias aéreas brasileiras - TAM, GOL, Avianca e Azul - estudam com atenção o potencial do mercado de aviação regional.

A Azul, empresa que hoje possui a maior malha doméstica, com mais de 100 destinos atendidos, mapeou mais de cem aeroportos regionais, segundo informou o diretor de relações institucionais, Victor Celestino.
Já o diretor de assuntos regulatórios da TAM, Basílio Dias, disse que a companhia "está realizando grandes estudos internos sobre isso", mas não revelou quantos aeroportos foram identificados para potencialmente operar. Ele lembrou que a TAM nasceu como uma empresa regional e tem vocação para isso.
O presidente da Avianca, José Efromovich, também revelou que a companhia está estudando a aviação regional, mas disse que não há um plano definido de quais destinos poderiam ser atendidos. Ele lembrou que, quando ainda se chamava OceanAir, a Avianca chegou a voar para quase 60 destinos, mas que alguns foram abandonados por causa da infraestrutura e do uso de aeronaves maiores.
A Gol, por sua vez, disse que "apoia" a aviação regional e observa com atenção o desenvolvimento do plano elaborado pelo governo para o segmento. Mas a entrada efetiva neste mercado só ocorrerá se for condizente com a operação, que atua apenas com aeronaves 737.
"Esse é o modelo de negócios da companhia. Para nós o que é extremamente importante é que a empresa seja percebida como a que têm melhor horário, melhor nível de serviço e menor preço", disse o assessor da presidência da companhia, Alberto Fajerman, salientando que no plano de negócios, o uso de único modelo de avião é mais importante que a variação da malha.
O governo federal lançou no ano passado um plano de aviação regional voltado para cidades pequenas e médias, a fim de desafogar os aeroportos dos grandes centros. O plano inicial é desenvolver 270 aeroportos, que devem consumir cerca de R$ 7 bilhões.

TAM Cargo cria voo cargueiro direto entre Manaus e Recife

A TAM Cargo anunciou a sua segunda operação cargueira, que ligará a cidade de Manaus (AM) a Recife (PE). A rota será operada por uma aeronave modelo Boeing 767-300F, com capacidade para transporte de até 52 toneladas. A partir de Recife, as encomendas poderão seguir por várias linhas da empresa que conectam as principais capitais nordestinas, como Salvador, João Pessoa, Fortaleza, Aracaju, Maceió e Natal. A nova frequencia complementa a operação cargueira da empresa nesta rota, que ocorre aos sábados e realiza uma escala em Fortaleza (CE).
Inicialmente, a operação ocorrerá todas as quintas-feiras, com saída de Recife às 9h20 e chegada prevista a Manaus às 12h30. No sentido inverso, o cargueiro partirá de Manaus às 14 horas, chegando a Recife às 19h.
A TAM Cargo ainda oferece voos cargueiros na rota que liga São Paulo/Guarulhos a Manaus, de terças às sextas-feiras, com três voos diários, além de duas operações aos sábados, em um total de 14 frequências semanais. Outra rota cargueira presente entre os serviços da empresa conecta as cidades de São Paulo/Guarulhos a Belém (PA) e Belém a Manaus, com duas frequências semanais, as quartas e sextas-feiras.
De acordo com Pablo Navarrete, diretor executivo da unidade de cargas do Grupo LATAM Airlines no Brasil, a empresa trabalha constantemente para melhorar os serviços oferecidos aos clientes e conquistar sua fidelidade, o que inclui investimentos em soluções especializadas para transportes de cargas pesadas e, ainda, serviços de transporte ponto a ponto com grande capilaridade.

Novo voo da Delta Airlines de Atlanta para São Paulo

A Delta Air Lines recebeu autorização provisória do Departamento Americano de Transportes (DOT) para ampliar seus serviços para o Brasil com mais um voo diário, sem escalas, entre Atlanta e São Paulo.
“A Delta está pronta para continuar seu crescimento na América Latina e parte dessa expansão inclui oferecer opções adicionais de viagens com saída e destino para São Paulo, o maior e mais importante mercado do Brasil para viajantes de negócios”, diz Nicolas Ferri, vice presidente para América Latina e Caribe da Delta.
A Delta também recebeu provisoriamente a autorização para mais uma frequência diária sem escalas entre São Paulo e Detroit, que estará disponível a partir de 1º de outubro de 2014 e permitirá a companhia continuar com o serviço sem escalas já existente entre os dois mercados. A Delta que detém atualmente o direito de operar voos nesse trecho irá transferi-los para US Airways, em 2015, como parte de uma operação de partilha previamente aprovada e que permitiu à Delta se expandir no aeroporto de LaGuardia, em Nova York. Este evento garante a continuidade do serviço no mercado Detroit/São Paulo posteriormente a data da transferência.
A Delta opera atualmente 35 voos semanais diretos entre o Brasil e os EUA, incluindo os aeroportos de Atlanta, Detroit, New York – JFK e São Paulo, bem como à partir de Atlanta para o Rio de Janeiro e Brasília.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

HGI adquire até 20 aeronaves ATR 72-600 para operação com a Passaredo Linhas Aéreas


A empresa de leasing HGI Aircraft Division do HGI Capital Group assinou um contrato para a compra de 20 aeronaves ATR 72-600. As aeronaves serão operadas pela companhia aérea brasileira Passaredo Linhas Aéreas.

O acordo inclui 10 pedidos firmes e 10 opções e está avaliado num total de US$ 482 milhões.

O HGI Capital Group também se torna acionista da Passaredo após a aprovação da ANAC, Agência Nacional de Aviação Civil do Brasil. O contrato foi assinado por ocasião do Paris Air Show, e foi testemunhado pela Sra. Nicole Bricq, ministra francesa de Comércio Exterior.

Esta última venda confirma o sucesso notável do ATR com companhias aéreas regionais brasileiras. Nos últimos três anos, a ATR recebeu encomendas firmes para mais de 60 ATR 72-600s para as companhias aéreas brasileiras. O Brasil está atualmente experimentando um desenvolvimento significativo nas suas redes de transporte aéreo regional e infra-estruturas aeroportuárias em pequenas e médias cidades.

Desde 2005, a ATR quase quadruplicou o número de suas aeronaves no mercado brasileiro, onde atualmente cerca de 80 estão operando nas cores de cinco companhias aéreas diferentes. Mais de uma centena de aeronaves ATR estará operando no Brasil até 2015.



Fonte: CAVOK

Falta de planejamento estatal atrasa vinda dos superjumbos ao Brasil

Se dependesse da vontade das companhias estrangeiras, o Brasil já poderia receber os maiores e mais modernos jatos de passageiros do mundo, o 747-8 da Boeing e o A380 da Airbus.

Com mais de 70 metros de comprimento, esses aviões voam mais longe, poluem menos e são mais econômicos do que a velha geração de jatos intercontinentais.

A Infraero diz que não tem recursos para fazer as adequações necessárias para receber os superjumbos.

Faz mais de dois anos que a Emirates negocia com a Infraero a possibilidade de voar para Guarulhos com o A380.

A Luthansa chegou a anunciar, no final do ano passado, que este ano trocaria os 747-4, usados atualmente, pelo 747-8. Com 362 assentos, o novo jato polui 20% menos e é 13% mais econômico que o irmão mais velho.

Negociações para certificar Guarulhos e outros aeroportos brasileiros para receber os superjumbos começaram há mais de cinco anos. Apesar de participar de dezenas de reuniões sobre o assunto, a Infraero, que até fevereiro respondia por Guarulhos, nunca entrou com pedido de certificação junto à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

Para obter a certificação, é preciso adaptar alguns procedimentos operacionais, medidas que nunca foram tomadas pela Infraero.

"Nossa intenção era começar a voar em outubro desde ano, mas perdemos a oportunidade e o avião foi alocado para a rota de Hong-Kong", diz a diretora geral da Lufthansa no Brasil, Annette Taeuber.

A Lufthansa é a primeira companhia no mundo a operar o avião na versão de passageiro e já recebeu sete unidades. O avião entrou em operação em maio de 2012 e o Brasil seria o sexto destino a receber o equipamento. "Agora vai depender de quando vamos receber novos aviões e do novo planejamento da malha."

A mudança aumentaria a oferta de assentos da companhia alemã na rota Frankfurt-São Paulo em 2.400 por mês.



Fonte: SAESP

Singapore Airlines encomenda mais 30 Airbus A350


Paris - A Singapore Airlines fez um pedido firme para 30 jatos Airbus A350-900, avaliados em 8,6 bilhões de dólares sob preços de tabela. A companhia ainda detém mais 20 opções de compra do modelo.

A empresa aérea pode converter as opções para o modelo maior A350-1000 sob os termos do acordo, informou a Airbus durante feira de aviação em Paris, nesta quarta-feira.

A companhia aérea tem agora 70 encomendas firmes envolvendo o A350, acrescentou a Airbus.



Fonte: Reuters via Exame

domingo, 16 de junho de 2013

Airbus A350 faz voo inaugural na França


Mais novo avião de passageiros da companhia realizou o seu voo inaugural após oito anos de desenvolvimento e investimento estimado em US$ 15 bilhões

Toulouse - O mais novo jato de passageiros europeu, o Airbus A350, decolou para um voo inaugural nesta sexta-feira após oito anos de desenvolvimento e investimento estimado em 15 bilhões de dólares.

Observado por 10 mil funcionários da Airbus e espectadores, o jato decolou da fábrica da empresa em Toulouse sob céu nublado, com seis tripulantes que usaram paraquedas e trajes em cores alaranjadas. A aeronave decolou com toneladas de equipamentos de teste a bordo.

O voo, comandado por dois ex-pilotos de caça, deve ter duração de quatro horas e acontece três dias antes da feira de aviação Paris Airshow.

O A350 é a resposta da Airbus para o 787 Dreamliner da Boeing e vai disputar vendas de clientes interessados em uma nova geração de aviões mais leves, produzidos com compostos de carbono e projetados para economia de combustível e abertura de novas rotas de longa distância.
                                              VÍDEO DA DECOLAGEM 


Latam investirá US$ 11 bi para aumentar sua frota até 2017


A Latam Airlines, a maior companhia aérea da América Latina, fruto da fusão da chilena Lan com a brasileira TAM, investirá US$ 11 bilhões (cerca de R$ 24 bilhões) até 2017 para renovar e aumentar sua frota, informou nesta terça-feira a empresa.

Este plano de investimentos será financiado, em parte, com uma ampliação de capital de US$ 1 bilhão (R$ 2,14 bilhões) aprovada durante uma reunião extraordinária de acionistas realizada hoje em Santiago.

"Temos um plano de investimentos bastante agressivo. Foi apresentada uma boa alternativa de financiamento para a compra dos aviões, o que precisamos é solidificar o plano de investimentos da companhia, e esse é o principal motivo do aumento de capital", afirmou Roberto Alvo, vice-presidente de Planejamento, Gestão e Estudos da Latam.

A Latam comprará 165 aeronaves que permitirão a substituição de 114 aviões que deixarão de operar entre 2013 e 2017.

Alvo garantiu que é fundamental aumentar a frota da companhia devido às projeções do tráfego aéreo de passageiros, que classificam a América Latina como a segunda região com maior crescimento em 2013 e em potencial para as próximas duas décadas, atrás apenas do Oriente Médio.

A aquisição de novos aviões incluirá a compra de aeronaves modernas e eficientes, como os Airbus A320Neo, os Boeing 787 Dreamliner e os Airbus A350.

Estes modelos permitirão reduzir o consumo de combustível em 15% e também diminuir as emissões de dióxido de carbono, ressaltou o executivo da Latam.

O plano de investimentos de US$ 11 bilhões será realizado de forma gradual até 2017: US$ 2,145 bilhões em 2013, US$ 1,5 bilhão em 2014, US$ 1,1 bilhão em 2015; US$ 2,9 bilhões em 2016 e US$ 3,2 bilhões em 2017.

Fonte: SAESP

Royal Air Maroc de volta ao Brasil

Após duas passagens pelo Brasil, a última, vinte e um anos atrás, a RAM Royal Air Maroc, retomará seus voos de Casablanca para São Paulo. A Aeronave a ser utilizada será o Boeing 767-300ER e os voos serão os seguintes:
AT 215 – Casablanca – São Paulo, decolando 21h40 de Casablanca, às segundas feiras, pousando em Guarulhos às 05h35 de terça.
AT 215 – Casablanca – São Paulo, decolando 12h30 de Casablanca, às quartas e sextas feiras, pousando em Guarulhos às 20h25 do mesmo dia.
AT 214 – São Paulo – Casablanca, decolando 07h05 de São Paulo, às terças feiras, pousando em Casablanca às 18h05 do mesmo dia.
AT 214 – São Paulo – Casablanca, decolando 21h55 de São Paulo, às quartas e sextas feiras, pousando em Casablanca às 08h55 do dia seguinte.
A última passagem da companhia pelo Brasil foi no trecho Casablanca – Rio de Janeiro, em 1992, com voos operados com Boeing 747-200 e Boeing 747SP.

terça-feira, 11 de junho de 2013

Veja o avião do Brasil na Copa das Confederações

Fuselagem tem pintadas cinco estrelas, em alusão aos cinco títulos da Copa do Mundo conquistados pela seleção.

Modelo será apresentado nesta quarta-feira.

A Gol Linhas Aéreas vai apresentar, nesta quarta-feira, o Boeing 737-800, com pintura especial, nas cores verde, amarela e azul, que transportará a seleção brasileira a partir da Copa das Confederações. A competição começará sábado, com a partida Brasil x Japão, em Brasília.

Na fuselagem também estão pintadas cinco estrelas, em alusão aos cinco títulos da Copa do Mundo conquistados pelo Brasil.

A companhia aérea também será responsável pelo transporte interno, em voos charter, das outras sete seleções que disputam o evento-teste para a Copa do Mundo-2014, mas a seleção brasileira é a única com avião à disposição com pintura especial. A pintura é feita no Centro de Manutenção da Gol, em Confins (MG), e faz parte do acordo de patrocínio de quatro anos, assinado com a CBF em 2 de abril passado, conforme antecipou 'O Globo' na ocasião, e oficializado apenas no fim do mês passado por estratégia de marketing da companhia.

A Gol também será responsável pelo transporte da seleção em amistosos disputados no Brasil e na América do Sul.

Fonte: Jorge Luiz Rodrigues (O Globo)

Aviação Boeing e Embraer apostam no biocombustível na aviação


Os fabricantes de aviões Boeing e Embraer, com o apoio de uma agência de investigação, anunciaram segunda-feira o plano de ação para implementar a utilização de biocombustíveis na aviação.

Os fabricantes de aviões Boeing e Embraer, com o apoio de uma agência de investigação, anunciaram segunda-feira o plano de ação para implementar a utilização de biocombustíveis na aviação.

Num comunicado conjunto da Boeing, Embraer e da Fundação Amparo para a Pesquisa do Estado de São Paulo, os três parceiros comprometem-se a trabalhar em conjunto para identificar "lacunas e barreiras relacionadas com a investigação, produção, transporte e utilização de biocombustíveis na aviação".

O documento, intitulado "Plano de voo para biocombustíveis de aviação no Brasil", foi elaborado numa série de centros especializados entre maio e dezembro de 2012 em várias cidades brasileiras, com a participação de representantes da indústria, companhias aéreas e universidades do país e do exterior.

A utilização de biocombustíveis, segundo o estudo, pode contribuir para um crescimento neutro do carbono até 2020 e levar a uma redução de 50 % nas emissões de gás carbónico até 2050, um cenário que pode converter o Brasil num país líder do setor a nível mundial.

O estudo identificou matérias-primas como açúcar, oleaginosas e resíduos sólidos e gases para criar um biocombustível que se pode misturar ao querosene e combustíveis fósseis utilizados na aviação.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Turkish Airlines troca aeronave no Brasil



De 1 de julho a 30 de setembro, a Turkish Airlines efetuará a troca de aeronave utilizada na rota Istanbul – São Paulo – Buenos Aires. Hoje, a empresa utiliza o Boeing 777-300ER (foto acima) e passará a utilizar o Airbus A340-300. O Boeing 777 deverá retornar em outubro.

Alterações de operações da Etihad e British Airways no Brasil

A Etihad utilizará o Airbus A340-600 até 30 de junho na rota São Paulo – Abu Dhabi, sendo que de 1 de julho a 26 de outubro, a aeronave será alterada para o Airbus A340-500. As partidas de Guarulhos acontecem às 18h20 local, às terças, quintas e sábados.
Já a British Airways utilizará no Rio de Janeiro, voos BA 248 e BA 249, o Boeing 777-300ER, diariamente, a partir de 27 de outubro. É a primeira vez que a companhia utiliza o Boeing 777-300ER em rotas brasileiras, sendo que já foi utilizado o Boeing 777-200ER na rota de São Paulo, há algum tempo atrás.

F-X2: Reuters dá como certa a escolha do Super Hornet pelo Brasil

O Brasil está perto de fechar com a fabricante de aeronaves norte-americana Boeing a compra de caças F/A-18 Super Hornet em uma das disputas mais cobiçadas do mundo após o vice-presidente dos EUA, Joe Biden, visitar autoridades do governo brasileiro em Brasília e sanar dúvidas, segundo fontes da agência Reuters.
Biden se encontrou com a presidente brasileira Dilma Rousseff na sexta-feira passada e assegurou-a de que o Congresso dos EUA provavelmente respeitará o acordo de transferência de tecnologia sensível ao Brasil, parte do negócio, informaram três fontes que estiveram presentes ao encontro.
O acordo envolve a compra de 36 caças por um valor próximo de US$4 bilhões, com possíveis aquisições posteriores que podem elevar o valor do contrato com o tempo. Isto representaria um grande prêmio para as empresas de defesa norte-americanas num momento em que os EUA e muitos países europeus estão enxugando os orçamentos de defesa.
A presidente Rousseff ainda não tomou a sua decisão final, e o momento do anúncio ainda não está claro, segundo dito pelas fontes.
Mas comentários da presidente para Biden e outros acontecimentos recentes sugerem a preferência pela Boeing, sendo que uma decisão deve ser anunciada antes da visita de estado que Dilma fará à Casa Branca para se encontrar com o presidente dos EUA, Barack Obama, em outubro.
“Se for a Boeing, Biden merece muito dos créditos por isso” disse uma autoridade brasileira.
A principal desconfiança de Dilma em relação à proposta norte-americana sempre foi a possibilidade do Congresso dos EUA vetar a transferência de tecnologia em função de preocupação com relação à segurança nacional. O Brasil possui relações cordiais com os Estados Unidos, mas irritou alguns congressistas nos últimos anos por meio de suas interações com o Irã, a Venezuela e outros países que antagonizam com Washington.
Dilma, uma militante pragmática da esquerda, disse que a tecnologia é até mesmo mais importante que os próprios jatos porque o negócio pode impulsionar as indústrias de defesa do Brasil, como a Embraer.
No encontro da última sexta-feira, Dilma primeiramente levantou suas dúvidas em relação ao acordo de transferência de tecnologia, disseram as fontes.
051028-N-5884M-007
Biden não fez promessas sobre o que o Congresso fará. Mas ele disse, do alto das suas três décadas de experiência no Senado, para tratar ponto a ponto as preocupações.

Fator “SEQUESTRATION”?

Segundo o relato de algumas autoridades, Biden explicou que os senadores democratas nunca estiveram contra as vendas estratégicas do governo Obama, enquanto que muitos dos Republicados, encabeçados pelo senador John McCain do Arizona, mostraram disposição em apoiar a negociação com o Brasil.
Biden disse que a redução do orçamento de defesa dos EUA pode reduzir qualquer tentativa de oposição ao negócio no Congresso em um acordo que auxiliará a indústria de defesa dos EUA.
Ele também citou exemplos de bloqueios feitos pelo Congresso em acordos de defesa com países situados em regiões estrategicamente difíceis como o Oriente Médio, mas não com áreas pacíficas e predominantemente democráticas como a América do Sul.
Antes que a conversa mudasse de rumo, Dilma agradeceu Biden por fornecer fortes argumentos para usar a favor da Boeing, disseram duas fontes.
Perguntado sobre a questão, um funcionário da Casa Branca disse: “Nós não nos manifestaremos sobre conversas privadas, mas no aspecto geral os EUA apoiam fortemente a proposta da Boeing.”
O programa F-X2 anda fragilizado pela sua longa demora.
O Brasil inicialmente procurava um substituto para os caças Mirage na década de 1990, e o antecessor de Dilma declarou publicamente em 2009 que ele escolheria a Dassault.
No entanto, por uma série de razões, desde problemas orçamentários até ciclos eleitorais, o governo adiou a decisão sucessivamente. Executivos da companhia, alguns deles tentando convencer o Brasil por mais de uma década, diziam de forma jocosa que o Brasil não tinha intenção nenhuma de comprar caças.

Relação de longa duração

No entanto, existem razões diveersas para a presidente Dilma anunciar a decisão sobre os caças antes do final desse ano, quando a Boeing deverá ser declarada a vencedora.
Militares brasileiros tem dito sistematicamente que manter os caças Mirage será difícil após o final desse ano. Nesse meio tempo, a sensibilidade de anunciar o gasto de milhões de dólares durante um período econômico de retração poderia levar Dilma a anunciar a decisão antes de 2014, quando ela enfrentará a reeleição.
Dilma lançou o acordo como uma parte crucial do alinhamento do Brasil nas décadas que virão – uma mensagem que ela repetiu para Biden na sexta-feira.
Apesar de desafiar as vontades de Washington em questões como a da Síria, Dilma tem procura estreitar relações com os EUA. Ela recebeu um fluxo constante de secretários de gabinete e senadores, e aceitou o convite de Obama para uma visita de Estado, a primeira de um líder brasileiro em 20 anos.
Pelo seu lado, os EUA, pela primeira vez na história da USAF, escolheu a Embraer em fevereiro para o fornecimento de 20 aviões de ataque leve – um negócio que muito brasileiros viram como fundamental para a escolha do F/A-18.
A Boeing também aprofundou seu relacionamento com a Embraer em tempos recentes.
Enquanto isso, o governo brasileiro tem sido menos feliz com os outros finalistas do programa F-X2. O recente acordo com a França para a construção de submarinos resultou em menor número de transferências de tecnologia que o esperado, disse uma autoridade.
França e Suécia se opuseram ao candidato do Brasil para liderar a Organização Mundial do Comércio, que ganhou o cargo no mês passado. Os Estados Unidos também apoiaram um candidato diferente, mas foram mais contidos em seu apoio, na visão de Brasil.
“Notamos estas coisas, e eles são todos os fatores que influenciam a decisão (jatos)”, disse uma brasileira. “Trata-se de muito dinheiro, e queremos escolher o parceiro certo.

FONTE/FOTOS:
 Reuters (tradução e edição do Poder Aéreo a partir do original em inglês)/USN
NOTA DO EDITOR 1: selecionamos belas imagens (na nossa opinião) para este ‘post’. Elas estão em altíssima resolução. Clique nas imagens para ampliar.
NOTA DO EDITOR 2: título original “Brazil closer to Boeing on jets deal after Biden visit”
COLABOROU: Roberto Bozzo

Lembrando a proposta da Boeing para a FAB:

(Lembrando que a lista abaixo foi obtida a partir da notificação do Pentágono ao Congresso dos EUA. O conteúdo muito provavelmente foi modificado para melhor nas revisões posteriores)
superhornet-cut
  • Fornecimento de 28 F/A-18E Super Hornet e 8 F/A-18F Super Hornet, 72 F414-GE-400 motores instalados, peças de reposição e armas por US$ 7 bilhões.
  • 4 motores F414-GE-400 para reposição
  • 36 radares AN/APG-79
  • 36 canhões M61A2 20mm
  • 36 RWR AN/ALR-67(V)
  • 144 lançadores LAU-127
  • 44 Joint Helmet Mounted Cueing Systems (JHMCS)
  • 28 mísseis AIM-120C-7 AMRAAM
  • 28 AIM-9M SIDEWINDER
  • 60 GBU-31/32 Joint Direct Attack Munitions (JDAM)
  • 36 AGM-154 Joint Standoff Weapons (JSOW)
  • 10 AGM-88B HARM Missiles
  • 36 Pods AN/ASQ-228 (V2) Advanced Targeting Forward-Looking Infrared (ATFLIR)
  • 36 AN/ALQ-214 Radio Frequency Countermeasures.
  • 40 AN/ALE-47 Electronic Warfare Countermeasures Systems
  • 112 decoys rebocados AN/ALE-50


FONTE:www.aereo.jor.br/

GRU Airport quer antecipar obras em 10 anos


Guarulhos - A GRU Airport, concessionária que administra o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, informou nesta quinta-feira, 6, que trabalha para aumentar a capacidade de 30 milhões de passageiros ao ano que o terminal comporta atualmente - já saturada, uma vez que em 2012 o fluxo foi de 32,8 milhões de passageiros -, e que pretende antecipar de 2032 para 2022 as novas obras, que vão fazer com que o aeroporto comporte 60 milhões de passageiros ao ano. Além disso, de acordo com a assessoria de comunicação da concessionária, a capacidade será expandida para 45 milhões ao ano para a Copa do Mundo de 2014.

Diretores da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) iniciaram nesta manhã uma vistoria dos aeroportos das cidades-sede da Copa das Confederações: Brasília, Belo Horizonte, Recife, Salvador, Fortaleza e Rio de Janeiro. A inspeção inclui ainda os aeroportos de São Paulo (Guarulhos e o Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas), pois são portas de entrada de turistas e delegações estrangeiras. O diretor-presidente da Anac, Marcelo Pacheco dos Guaranys, esteve em Guarulhos e disse que os "aeroportos estão preparados".

Durante a visita de Guaranys, os jornalistas foram levados para ver as obras do Terminal 3, com previsão de entrega em maio de 2014. O edifício-garagem está pronto, com capacidade para 2.644 vagas. O número de vagas de estacionamento, que era de 3,9 mil em fevereiro, está hoje em 7,8 mil.

A vistoria da Anac faz parte da Operação Especial do órgão para a Copa das Confederações e deve durar até 2 de julho. O objetivo das inspeções é conferir a preparação dos últimos quatro meses para o evento.

Anunciados novos fornecedores da segunda geração de E-Jets, da Embraer


São José dos Campos – A Embraer S.A. (NYSE: ERJ; BM & FBOVESPA: EMBR3) anuncia a seleção de importantes fornecedores para prover sistemas à segunda geração de E-Jets, cujo lançamento comercial deve ocorrer este ano. Esta nova família de jatos tem entrada em serviço prevista para 2018.

A Intertechnique, empresa pertencente ao grupo Zodiac Aerospace, fornecerá o sistema de combustível, composto pelos componentes para alimentação dos motores e da Unidade de Potência Auxiliar (APU, na sigla em inglês); abastecimento sob pressão e transferência de combustível; inertização e ventilação dos tanques e indicação de quantidade e controle.

A Embraer selecionou também a Crane Aerospace & Electronics, que fornecerá o módulo eletrônico de controle do sistema de trem de pouso e condicionamento de sinal dos sensores de proximidade, bem como os sensores de proximidade de portas, trem de pouso e freio aerodinâmico, além dos sistemas de controle de freio, incluindo módulo eletrônico e válvulas.

A Triumph Group, Inc. fornecerá os segmentos de fuselagem, leme e profundor, enquanto a Aernnova AEROSPACE S.A. vai prover as empenagens vertical e horizontal.

A segunda geração de E-Jets representará um passo significativo no compromisso da Embraer em investir continuamente na linha de jatos comerciais da Empresa. Motores de última geração, juntamente com novas asas de aerodinâmica avançada, moderno sistema eletrônico de comandos de voo fly-by-wire, assim como outros avanços de sistemas, resultarão em melhorias de dois dígitos no consumo de combustível, bem como nos custos de manutenção, emissões e ruído externo das aeronaves. O objetivo da Embraer é oferecer sempre o melhor produto e manter a liderança no mercado de 70 a 120 assentos. Mais de 950 E-Jets foram entregues até esta data. 65 clientes de 47 países já adicionaram os E-Jets da Embraer às suas frotas.