sábado, 20 de abril de 2013

Aviação Civil determina reforço de 77% dos servidores nos aeroportos durante Copa das Confederações


 A SAC (Secretaria de Aviação Civil) anunciou, nesta quinta-feira (18), um reforço de 77% das equipes de órgãos públicos que atuam nos aeroportos, como Polícia Federal, Receita Federal e Anac (Agência Nacional de Aviação), durante a Copa das Confederações.
Entre os dias 15 e 30 de junho deste ano, período da competição, serão mobilizados 1.723 novos servidores públicos federais para atuar nos 33 aeroportos e oito bases aéreas que vão receber turistas durante a Copa.
Essa é uma das medidas da primeira parte do plano do setor aéreo para o evento esportivo, aprovado nesta quinta-feira pela Conaero (Comissão Nacional de Autoridades Aeroportuárias).
Além do reforço das equipes, será criado um centro de comando e controle nacional, que vai funcionar no Rio de Janeiro 24 horas por dia. De acordo com a SAC, é no Rio de Janeiro que haverá maior circulação de pessoas nos aeroportos durante a Copa das Confederações.
A estimativa é que os terminais cariocas recebam 47 mil passageiros para assistir à final da competição.
O ministro da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco, explicou que a Copa das Confederações servirá como um teste para a Copa do Mundo, em 2014.
— O objetivo é não só garantir qualidade imediata, mas também um treinamento para a Copa do Mundo, que terá uma expressão muito maior. [...] Nos preparemos no detalhe para garantir que não haja surpresas.
Além do reforço no número de servidores públicos, haverá uma equipe de voluntários treinados para recepcionar passageiros e delegações de atletas.
Segundo a SAC, o Programa Brasil Voluntário, voltado para atendimento de todo fluxo de passageiros, prevê 14 voluntários por turno, em cada aeroporto.
Para atendimento das delegações, a FIFA treinou voluntários específicos. Serão distribuídas equipes de 20 pessoas em cada turno.
Simulações
Outra medida do plano nacional de controle é a realização de simulação em todos os aeroportos que vão ser utilizados durante a Copa das Confederações. Os testes vão envolver todos os processos dos aeroportos, como check in, despacho de bagagens e embarque.
Segundo o secretário-executivo da SAC, Guilherme Ramalho, todos os atendimentos dentro dos terminais serão testados.
— O teste se dará da chegada à saída dos passageiros, das cargas, das bagagens. Isso se dá pelo tipo de usuários do aeroporto, seja o turista, seja a delegação de jogadores, os convidados VIPs, as autoridades. Vamos simular todas as etapas.
A primeira simulação será em Minas Gerais, no aeroporto de Belo Horizonte, na próxima semana.
O amistoso entre Brasil e Chile, que vai acontecer no Mineirão, na próxima segunda-feira (22), será usado como teste, com a chegada da delegação chilena.
140% a mais de vagas para aeronaves
Para abrigar todos os aviões que vão pousar no Brasil durante a Copa das Confederações, a Conaero mapeou todos os aeroportos e bases aéreas nas regiões próximas das cidades-sede para que as aeronaves possam estacionar.
O plano determina um aumento de 140% no número de vagas para os aviões, o equivalente a 1.153 novas vagas distribuídas entre os aeroportos principais e os terminais menores, que ficam nas proximidades da cidade-sede.
A Secretaria de Aviação Civil garante que o número é "mais que suficiente" para receber todas as aeronaves.


Resultado da Gol: modelo de gestão precisa ser repensado


O resultado de 2012 divulgado pela Gol Linhas Aéreas nesta terça-feira (26) deixou o mercado em alvoroço e repleto de dúvidas se a empresa poderá se reerguer para continuar com o mesmo nível nas operações. Para especialistas, o mercado interno para o setor de aviação vem demonstrando grande crescimento nos últimos anos e há um descompasso no desempenho da empresa.
Erros de gestão e maior concorrência na área também contribuíram para a performance no ano passado, afirmaram analistas do setor aeroviário.
Número 
O número é impressionante: prejuízo de R$ 1,51 bilhão no ano passado. Em 2011, as perdas somaram R$ 751 milhões. Trata-se do pior resultado da história da Gol. A aérea apontou o aumento do preço dos combustíveis e a desvalorização do real frente ao dólar como justificativas. O presidente da Gol, Paulo Kakinoff, afirmou que a empresa deverá estender a redução da oferta da empresa para 2014. A expectativa é de uma diminuição de 8% a 10% na quantidade de assentos oferecidos ainda no primeiro semestre e 7% até o final de 2013. 
O jornal Folha de S.Paulo publicou nesta terça-feira que a empresa passará a operar no modelo Buy on Board (BOB), quando os passageiros terão de pagar por refeições e lanches, e que somente a água será gratuita. A informação se baseia em comunicado da empresa destinado a pilotos e comissários. 
Na Bolsa de Valores de São Paulo, embora tenham fechado em alta na terça-feira, as ações da empresa aérea encerraram o pregão desta quarta-feira em queda de 3,13%, cotadas a R$ 11,72. 
Associação de fatores
Para o professor da Escola de Engenharia de São Carlos da USP James Waterhouse, uma associação de equívocos de gestão e fatores conjunturais levaram ao desempenho da companhia em 2012. Segundo ele, a aquisição da Webjet teve como motivação absorver a demanda da concorrente, mas uma série de erros, como a demissão de 850 funcionários que recorreram à Justiça e obtiveram ganho da causa, fez com que a operação fosse nociva às finanças da empresa.  
Além disso, o professor destaca que o aumento de 18%  do combustível, em média, bem como o que classificou de "briga tarifária" entre as companhias do setor, trouxeram maiores custos à aérea. "O surgimento e a consolidação de empresas como Avianca e Azul trouxe maior concorrência no mercado", avaliou. 
Em relação ao suposto BOB que a empresa implementará e que já vem sendo relatado em voos por diversos passageiros, Waterhouse ressalta ser mais um erro de gestão. "Uma refeição básica custa muito barato. Esse tipo de medida e sua repercussão causa uma rejeição dos passageiros. Pode ser para mostrar uma austeridade no comando da empresa, mas pode ter o efeito reverso", destacou.
Apesar do resultado negativo histórico, o especialista não acredita em falência ou outras medidas mais drásticas. "A companhia tem um marketshare respeitável", com uma frota de aviões atualizada, rotas diversas e pontualidade. Além disso, está fazendo um grande esforço para se reestruturar", analisa. 
Concorrência eficaz
Ele destaca o modelo implantado pela companhia Azul, que tem eficiência "ímpar" no mercado da América Latina, e deve ser seguido. Outro problema, segundo o professor, é o fato de a frota da Gol ser padronizada com aviões Boeing 737, cuja capacidade média é de 150 passageiros. A parte positiva disso, explica, é padronizar a manutenção e treinamento de pilotos, o que reduz os custos. "Por outro lado, atingir vários pontos com o mesmo equipamento faz com que alguns aviões sejam muito grandes para algumas rotas e não fiquem ocupados", afirma.
"A Gol usa um modelo de gestão que funcionou e fez grande sucesso nos últimos anos,  mas o mercado é dinâmico. Outros modelos foram implementados e a Gol não se adequou. Além disso, quis fazer a aquisição da Webjet, que foi desastrosa. Para sair dessa ponta negativa, tem que mudar a forma de encarar o mercado", finalizou. 
"Enigma"
Para José Massa, sócio da JWMassa Consultoria e Assessoria, especializada no setor aéreo, o Brasil vive há mais de dez anos com uma taxa de crescimento média de 10% por ano no movimento de passageiros. "Mesmo assim as empresas estão tendo prejuízo. Há algo errado nessa equação, é um enigma", avalia. 
"Se estamos com uma taxa de movimento altíssima e as empresas amargam prejuízo, tem algo errado. Ou são as tarifas, ou a precificação do combustível. Cresce o mercado, mas diminui a lucratividade? Economicamente, isso é uma incoerência", afirma.
Para ele, a concorrência de empresas como a a Avianca e a Azul não afeta diretamente a Gol porque os segmentos em que atuam são distintos. "A malha de voos da Gol é muito mais abrangente", diz. "Se esse mercado estivesse ruim, as empresas internacionais estariam expandindo sua atuação no Brasil? Infelizmente, há divergência de pontos de vistas". 
Massa lança à dúvida o aproveitamento das rotas e da malha de voo adquiridas da antiga Varig, operação realizada em 2007 e que custou US$ 320 milhões. "O vácuo deixado pela Varig não foi suprido, especialmente em rotas internacionais", advertiu, lembrando que, na época, os analistas acreditavam que a compra da Varig daria mais robustez às operações da Gol. 


Ministério da Justiça notifica TAM por passagens com preços diferentes


O Ministério da Justiça informou, nesta quarta-feira (17), que notificou a companhia aérea TAM para prestar esclarecimentos sobre as denúncias de que a empresa estaria cobrando preços diferentes no Brasil e para passageiros residentes em outros países.

A empresa tem prazo de dez dias, a partir do recebimento da notificação, para responder aos questionamentos do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), órgão do Ministério da Justiça.

De acordo com o DPDC, o Código de Defesa do Consumidor protege o consumidor contra práticas discriminatórias. Caso seja constatada infração, a TAM pode vir a ser multada em mais de R$ 6 milhões, informa o ministério.


Procurada pelo G1, a TAM informou que "foi notificada e vai prestar todos os esclarecimentos necessários ao órgão".

O caso
Na terça-feira, a diferença de preço numa mesma passagem aérea vendida nas versões brasileira e internacional do site da TAM surpreendeu clientes e repercutiu na internet, após um consumidor postar uma queixa no Facebook relacionada ao tema.

O músico Leonardo Barbalho, de 33 anos, publicou duas imagens da tela de seu computador que mostravam a mudança no preço de uma passagem no voo JJ3936  -- do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, para o Santos Dumont, no Rio -- simplesmente com a mudança do site para a versão internacional, em inglês.

Enquanto na versão para clientes internacionais o bilhete saía por US$ 58 (R$ 116), no site do Brasil o valor era seis vezes maior: R$ 705.

A TAM afirmou, em nota, que a diferença foi causada por um erro no sistema. “O erro foi temporário e já foi corrigido, graças ao alerta de nossos clientes”, escreveu a empresa.


A empresa também afirmou que trabalha com o conceito de “composição dinâmica de preços”. “Sendo assim, o que determina o valor das passagens é a demanda de cada perfil de passageiro e a oferta disponível, o que pode variar de acordo com cada mercado. Por isso, o site da TAM possui versões para cada país em que a empresa opera”, afirma a nota.

Cada versão do site só permite compras com cartões de crédito emitidos no país selecionado pelo cliente.

Aerolineas Argentinas em Belo Horizonte, Porto Alegre e Rio de Janeiro


A partir de 1 de junho, os voos ARG 2266 e ARG 2267, Ezeiza – Confins) serão operados com aeronaves Embraer 190 da Austral. Já os voos ARG 2228/1228 e ARG 2229/1229, terão os Boeing 737-700 no lugar dos Embraer 190. No Galeão, os serviços com Embraer 190 serão substituídos apenas no dia 2 de junho pelo Boeing 737-700.

Volaris recebe Airbus A320 equipado com Sharklet




Volaris A320
A Volaris recebeu seu primeiro Airbus A320 equipado com Sharklet com um voo especial entre a Cidade do México e Cancun. A Volaris é a primeira empresa mexicana a operar uma aeronave com os novos dispositivos de ponta de asa que propiciam economia de combustível. O voo de hoje demonstrou a eficiência da aeronave para representantes de autoridades da França, Alemanha e Espanha que estavam a bordo, acompanhados de executivos da Airbus e da Volaris. O avião conta com motores IAE.
Os dispositivos Sharklet são feitos de compostos leves e têm 2,4 metros de altura. Representam uma opção na nova aeronave da família A320 e permitem que as companhias aéreas clientes da Airbus reduzam a queima de combustível em até 4% em trechos mais longos, e reduzam aproximadamente mil toneladas de emissões de CO2 por avião, por ano. Os Sharklets oferecem às operadoras a flexibilidade de acrescentar uma faixa adicional de 100 milhas náuticas ou uma capacidade de carga útil de até 450 kg.
A Volaris é a primeira companhia aérea do México a encomendar o A320neo, com um acordo de compra para 44 aeronaves, incluindo 30 A320neo e 14 A320ceo. A empresa, que tem uma frota totalmente composta por modelos Airbus, atualmente opera 41 aviões da Família A320 e tem uma provisão de 50 unidades.

sábado, 6 de abril de 2013

Caça F-35B realiza seu primeiro pouso vertical de noite


F-X2: Brigadeiro defende necessidade de compra de caças


Ao deixar o comando da Comissão Coordenadora do Programa de Aeronave de Combate (COPAC), nesta quinta-feira, o brigadeiro Carlos Baptista Júnior defendeu a necessidade de o governo decidir pela compra dos caças, cujo processo se arrasta há mais de 12 anos. De acordo com Baptista Júnior, “o ponto crucial do problema” a ser discutido pelo País é “a falta de uma capacidade operacional” da Força Aérea hoje, “e não qualquer outro aspecto”.
Com esta fala, ele expõe uma insatisfação da Força Aérea pelo fato de o governo ter adiado, mais uma vez, a compra dos caças. Em dezembro, em Paris, a presidente Dilma Rousseff afirmou que a compra dos aviões dependerá da retomada do crescimento da economia “a taxas maiores”, acrescentando que isso poderá “levar ainda algum tempo”, sem precisar quanto.
“Como comandante da Defesa Aeroespacial do Brasil, cargo que assumi há três dias, ratifico a importância de priorização deste tema, não apenas por vislumbrar os grandes eventos que ocorrerão em nosso País, mas por julgar que nosso povo merece um adequado nível de segurança, todos os dias, independente do que uma competição esportiva possa significar de exposição ou de ameaça”, disse ele em discurso, na presença do comandante da Força Aérea, brigadeiro Juniti Saito.
Baptista Júnior destacou que o ponto a ser tratado, no momento, é a falta de capacidade operacional da Força Aérea e não qualquer outro, em resposta às últimas discussões sobre a compra dos caças, que se concentrava na questão da transferência de tecnologia. Na FAB, no momento, o desejo dos militares é que se opte por algum modelo, qualquer que seja.
“À guisa de exemplo, identifico, com tristeza e preocupação, que as possibilidades de transferência de tecnologia para nossa indústria – verdadeiras ou não, praticáveis ou inviáveis – assumiram posição de destaque no processo de seleção do Projeto F-X2, e que em muito contribuíram para que a decisão final ainda não tenha sido tomada, e que a necessidade operacional ainda não tenha sido atendida”, prosseguiu o brigadeiro citando que não estava culpando a indústria pelo atraso. Para ele, a capacidade operacional, que destaca ser o foco do problema, “será trazida por um sistema de armas, e todo o resto, inclusive lucro e transferência de tecnologia, serão consequências”.
Histórico
A novela da compra do FX começou em julho de 2000, quando o então presidente Fernando Henrique Cardoso deu o primeiro passo para a compra de 24 caças ao custo de US$ 700 milhões. Entre idas e vindas, o projeto agora chamado de F-X2 prevê a compra de 36 caças e tem custo da ordem de US$ 4 bilhões. Os Mirage 2000 que hoje fazem o papel de segurança do espaço aéreo começarão a serem desativados no final de 2013.

Boeing 787 completa teste para certificar correção de bateria


A Boeing completou o voo teste nesta sexta-feira com seu avião 787 Dreamliner, como parte dos ensaios para certificar o novo sistema para prevenir incêndios e superaquecimento das baterias de íon-lítio da aeronave.
O voo teve duração de cerca de 1 hora e 50 minutos, segundo a Boeing.
Os dados do voo, que tinha a bordo representantes da Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos, serão enviados ao órgão regulador, que decidirá sobre a aprovação do jato para retomada de voos comerciais.
O 787 foi colocado em solo no mundo todo por reguladores em janeiro, após o superaquecimento das baterias em duas unidades do avião.

ANAC notifica GOL por problema em check-in no Rio


A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) notificou nesta manhã a GOL Linhas Aéreas, que terá cinco dias para prestar informações sobre a falha no sistema de check-in apresentada nesta madrugada no Aeroporto do Galeão (RJ) e eventual extensão do problema ao Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. As informações prestadas pela empresa serão incorporadas ao processo de auditoria operacional em curso na Agência desde outubro de 2012, em razão de instabilidade nos sistemas de check-in de algumas companhias aéreas. Dentre as recomendações da ANAC à empresa estará o aperfeiçoamento da solução de backup do sistema de check-in (ou sistema reserva) para o processamento de passageiros nos aeroportos, sob pena de restrições às suas operações.

Verificação preliminar da Agência demonstra que dos 46 voos programados pela empresa partindo dos dois aeroportos, 19  voos no Galeão e um no Santos Dumont sofreram atrasos, e três foram cancelados (dois no Galeão e um no Santos Dumont). Segundo informações preliminares, o sistema foi restabelecido às 8h20. A ANAC  monitora a situação desde o início do problema e continua acompanhando a prestação de assistência aos passageiros afetados por atrasos e cancelamentos, conforme a Resolução nº. 141/2010. De acordo com a norma, os passageiros deverão receber o auxílio material independentemente do motivo. A falta de assistência pode gerar multa de R$ 4 mil a R$ 10 mil por infração e a empresa também será oficiada para prestar informações e comprovar a adoção dessas medidas em relação aos passageiros afetados.

Avianca transporta 3,9 milhões de pax no 1º bimestre


Nos dois primeiros meses do ano, a Avianca Taca transportou 3,9 milhões de passageiros – crescimento de 9,7% em relação a igual período do ano passado.

Em fevereiro, a capacidade (assento por quilômetro disponível) teve incremento de 1,6% e o tráfego de passageiro (passageiros pagos por quilômetro rodado) cresceu 5,5%, o que representa 1,8 milhão de paxs. A ocupação foi de 80,7%.

Mercado doméstico (Colômbia, Peru e Equador)

Durante janeiro e fevereiro de 2013, o número de passageiros nos mercados da Colômbia, Peru e Equador foi de 2,2 milhões (+11,4%), com uma ocupação de 79,5% no período.

Mercado internacional

A companhia aérea transportou 1,7 milhão de passageiros (7,4%) em rotas internacionais durante os dois primeiros meses do ano. A capacidade teve aumento de 1,9% e a ocupação foi de 82,9%.