terça-feira, 20 de janeiro de 2015

TAM bate recorde com taxa de ocupação superior a 80% em 2014


São Paulo - A TAM registrou em 2014 um novo recorde histórico nas taxas de ocupação doméstica e internacional dos voos operados em 2014, conforme informou a empresa.

De acordo com levantamento realizado pela aérea com base em dados operacionais preliminares do ano, a taxa de ocupação anual nos voos dentro do Brasil e para o exterior supera os 80%, maior marca alcançada pela TAM na série histórica do setor aéreo publicada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Os dados oficiais relativos a dezembro ainda não foram publicados pela agência reguladora, mas o Grupo Latam, do qual a TAM faz parte, já informou que em dezembro registrou taxa de ocupação de 82,3% no voos domésticos no Brasil, consolidando um índice de 81,7% em 2014.

Pelos dados da Anac, no acumulado até novembro, a TAM registrava uma taxa de ocupação de 81,4%. Em 2013, a companhia já havia conquistado seu maior índice, de 79%.

No que diz respeito ao desempenho internacional, o grupo Latam não divulga separadamente o desempenho de seus voos por país de origem.

O grupo - sediado no Chile e com operações em diversos países latino-americanos - registrou taxa de ocupação de 85,4% em seus voos internacionais, no consolidado de 2014.

De acordo com dados da Anac, compilados pela TAM, de janeiro a novembro, a aérea registra taxa de ocupação de 85%.

Em 2013, a companhia obteve 80%.

"Desde 2011 estamos buscando maior eficiência e aproveitamento dos nossos ativos. Os números refletem a estratégia que adotamos diante de um cenário de alta competição e de avanço dos custos operacionais", afirmou a presidente da TAM Linhas Aéreas, Claudia Sender.

Ela lembrou que há 10 anos a empresa operava com até 30% dos aviões ociosos.

O maior avanço na taxa, especialmente na ocupação doméstica da TAM, ocorreu a partir de 2012, resultado de uma estratégia de maior disciplina de oferta praticada pela empresa e por sua principal concorrente, a GOL, enquanto as duas empresas mais novatas - Azul e Avianca - seguiram buscando ampliar capacidade como forma de crescer no mercado.

De acordo com dados da Anac, com o movimento puxado pelas líderes de mercado, o setor como um todo avançou na taxa de ocupação no mercado doméstico, que registrou uma taxa de ocupação de 79,4% de janeiro a novembro, frente a 75,8% de igual período de 2013 e 72,5% de 2012.

Fonte: Exame

Dilma veta aeroporto privado e sanciona criação de Programa de Aviação Regional


A presidente Dilma Rousseff vetou dois artigos do projeto de conversão da Medida Provisória 656/14 que permitiriam a construção e exploração comercial de aeroportos pela iniciativa privada. O texto favoreceria especialmente o Novo Aeroporto de São Paulo (Nasp), projeto da Andrade Gutierrez e da Camargo Corrêa, com investimento estimado entre R$ 5 bilhões e R$ 6 bilhões, de um terminal com capacidade para 30 milhões de passageiros/ano em Caieiras, na Grande São Paulo.

A presidente Dilma justificou o veto afirmando, em carta encaminhada ao Senado, que "a proposta desnatura o modelo setorial de exploração de infraestrutura aeroportuária brasileira, estabelecido com êxito nos últimos anos". Dilma disse que os dispositivos criariam um "desarranjo regulatório" no setor, criaria uma assimetria concorrencial entre aeroportos concedidos e autorizados na exploração de serviço aéreo e poderia prejudicar o andamento do programa de incremento da aviação regional.

No ano passado, o então ministro chefe da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Wellington Moreira Franco, chegou a dizer que a decisão de permitir a construção de um aeroporto comercial em São Paulo já estava tomada e faltava "dar forma legal à decisão", que dependia de uma alteração no Código Brasileiro de Aeronáutica. De acordo com ele, a presidente Dilma já havia declarado entender que havia necessidade de mais um aeroporto para atender a capital paulista e que essa expectativa está baseada em previsões de demanda para daqui a 10 anos. Mas a sinalização desagradou particularmente aos controladores dos aeroportos de Viracopos e Guarulhos, que consideraram que haveria um desequilíbrio concorrencial, já que competiriam na mesma macrorregião em condições de contrato diferentes.

A mudança no Código de Aeronáutica chegou a ser incluída na proposta de lei de conversão da MP 652/14, que versava sobre o programa de aviação regional e caducou sem que o Congresso a tivesse votado, no final do ano passado. A saída, então, foi incluir o texto no projeto de conversão da MP 656, que originalmente versava sobre tributação, sancionado nesta terça-feira, 20, pela presidente Dilma.

O trecho sobre a aviação regional foi mantido pela presidente e determina a criação do Programa de Desenvolvimento da Aviação Regional (PDAR), que tem como objetivo estimular o segmento, aumentando o acesso da população ao transporte aéreo. O programa prevê um subsídio às companhias aéreas para custear até 60 passageiros transportados em voos regionais. Os recursos para esse subsídio serão provenientes do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC), formado com as outorgas dos aeroportos privatizados, até o limite de 30% do montante total. O programa terá duração de cinco anos, renováveis por igual período, uma única vez.

A aprovação do programa era aguardada pelas empresas aéreas nacionais, que já vinham desenhando planos para atuar no segmento e negociando com fabricantes de aeronaves regionais, uma vez que justamente a demanda fora dos grandes centros vem estimulando o crescimento da aviação comercial no País. O novo ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Eliseu Padilha, disse, logo após ser empossado, que a aviação regional seria sua "prioridade absoluta" e garantiu que os anunciados cortes de gastos públicos não afetariam o programa

Calor faz clientes da GOL abrirem porta de avião em solo


São Paulo - Por conta de um forte calor intensificado por um sistema de refrigeração quebrado, clientes da GOL abriram a porta de emergência de um avião prestes a decolar.

O incidente aconteceu no voo 2047, que partia do aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, para o de Guarulhos, em São Paulo, no início da tarde de domingo (18).

Em um vídeo gravado por um passageiro e transmitido pela TV Globo é possível ver as pessoas se abanando e reclamando da alta temperatura.

À reportagem do jornal, uma consumidora disse que a companhia havia informado que o ar condicionado seria ligado assim que as portas da aeronave fossem fechadas, o que não aconteceu.

Então, quando o avião começou a manobrar na pista, os passageiros decidiram abrir a porta de emergência para impedir a decolagem.

Em nota, a GOL confirmou que a aeronave teve uma falha na unidade auxiliar de fornecimento de energia (APU), que mantém o ar condicionado e outros sistemas elétricos funcionando em solo.

"Devido ao forte calor, alguns passageiros abriram as saídas de emergência, infringindo normas de segurança internacionais", afirmou.

A empresa disse também que "logo em seguida, os passageiros foram acomodados em outra aeronave" e que "não mediu esforços para minimizar o desconforto causado aos passageiros".

Porém, o voo, que deveria ter saído do Rio de Janeiro às 11h52, partiu às 14h02.

Fonte: Exame

Air Europa pretende aumentar destinos em 50% com o Boeing 787

A Boeing divulgou nesta quinta-feira (15) que a Air Europa confirmou a encomenda de 14 B787-9 Dreamliners anunciada em dezembro. As primeiras aeronaves devem entrar em operação em 2016, a companhia promete aumentar o número de voos e destinos em até 50% quando todos os Dreamliners forem entregues.

Juan José Hidalgo, presidente do Grupo Globalia, que controla a Air Europa, disse que a escolha pelo Dreamliner foi pela aeronave ser mais rápida, silenciosa, eficiente e ecologicamente limpa e versátil. Este ano, de acordo com a empresa espanhola, a companhia não pretende abrir novos destinos, apenas reforçar algumas rotas, como Miami, na Flórida.

Airbus fecha 2014 com 629 entregas e 1.456 pedidos


A Airbus ultrapassou sua meta de entrega de aeronaves em 2014, chegando a 629 unidades, para 89 clientes. É o 13º ano seguido que a empresa atinge crescimento no número de aeronaves entregues. Do total, 490 foram da família A320, 108 A330, 30 A380 e o primeiro A350 XWB para a Qatar Airways (em dezembro).

Os 1.456 pedidos fechados no ano passado significam o segundo melhor ano para a Airbus e 14 novos clientes estão na lista de 67 que fizeram as encomendas. No final do ano, o acumulado da Airbus no mundo atingiu 6.386 aviões, que valem US$ 919,3 bilhões, a preços de tabela. Segundo a empresa, um novo recorde na indústria.

A empresa afirma ter mais de 50% de participação no mercado de aeronaves com mais de 100 assentos. A Airbus destaca os 120 pedidos para o A330neo, a escolha da Delta Airlines pelo A330neo e pelo A350, para as rotas transatlânticas e transpacíficas, respectivamente, e a popularidade do A320neo.

“2012 foi um ano excelente e os times da Airbus não apenas entregaram mas excederam suas metas e comprometimentos”, disse o presidente e CEO, Fabrice Brégier.

A Airbus anunciou ainda o lançamento oficial do A321neo com 97 toneladas de peso máximo de decolagem, o primeiro avião de um corredor com capacidade real de voos transatlânticos. A empresa assinou contratato com a Air Lease Corporation (ALC) para a entrega de 90 unidades da nova aeronave.

Primeiro voo do KC-390 deve ocorrer na próxima semana


A Embraer planeja fazer o primeiro voo do jato de transporte KC-390 na próxima semana, informou o gerente do projeto na Copac (Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate), coronel Sergio Henrique da Silva Carneiro. "Pela nossa programação está tudo certo para que o voo aconteça a partir do dia 19", disse.

Segundo Carneiro, até no máximo o início da próxima semana a Anac (Agência Nacional da Aviação Civil) deverá emitir o certificado que autoriza a Embraer a realizar o voo com a aeronave. "Trata-se de um procedimento padrão onde a autoridade certificadora verifica se todos os ensaios, procedimentos de segurança e documentação técnica para o voo foram feitos e cumpridos de acordo com o previsto", afirmou.

Com relação ao problema identificado no motor durante um teste no fim de dezembro, Carneiro disse que o equipamento foi substituído e encaminhado para manutenção. "O problema com o motor não impediria o voo. Está tudo caminhando bem e dentro do cronograma."

O gerente do KC-390 comentou que mais de 300 pessoas, entre técnicos, engenheiros e representantes das empresas parceiras dos principais sistemas da aeronave estão envolvidas no primeiro voo da aeronave, a maior já desenvolvida pela indústria aeronáutica brasileira. Todas as atividades estão sendo realizadas na fábrica da Embraer em Gavião Peixoto (SP). O local concentra a produção das aeronaves de defesa da empresa.

Carneiro informou ainda que a FAB continua trabalhando para fechar os acordos de "offset" relacionados ao KC-390. O objetivo é exigir desses parceiros contrapartidas tecnológicas e de cooperação industrial em função da participação deles no projeto. Todos os "offsets" serão revertidos em benefício das empresas do setor aeroespacial brasileiro.

De acordo com o coronel Carneiro, já foram assinados três contratos de offset com as empresas Rockwell Collins, BAE e Rohde-Schwarz. Um deles está em vias de ser assinado com a Thales e dois em negociação avançada com a Cobham e Goodrich. "Sãooffsets relacionados aos sistemas de propulsão, comandos de voo, aviônica, manuseio e lançamento de carga e sistema de missão", explicou.

A FAB também negocia com as empresas DRS, Eaton, Hamilton-Sundstrand, Safram / Sagem, Selex-Galileo e Rafael. "O grande offset, no entanto será na área de motores e está sendo discutido com a International Aero Engines (IAE)", afirmou Carneiro.

Fonte: Valor Econômico