segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Deputado propõe comissão externa para avaliar segurança na aviação


A Câmara dos Deputados poderá ter comissão externa para investigar a segurança do transporte aéreo. O requerimento de criação do colegiado, apresentado em Plenário nesta semana, partiu do deputado Jerônimo Goergen (PP-RS), diante dos números sobre incidentes aéreos no Brasil.

O parlamentar quer que a comissão averigue os indícios de falta de fiscalização das companhias aéreas que está colocando em xeque a segurança da aviação brasileira.

De acordo com a Aeronáutica, incidente é toda ocorrência que possa afetar a segurança das operações de um avião, como colisões com aves, quase colisões com outras aeronaves, imperícia dos pilotos e panes mecânicas, eletrônicas ou hidráulicas.

Segundo reportagem do jornal Folha de São Paulo, o Brasil registrou 801 incidentes entre janeiro de 2010 e novembro do ano passado, quase o dobro do que ocorreu, por exemplo, nos Estados Unidos, que têm número de voos e frota muito maiores do que a brasileira.

Dos 801 incidentes ocorridos no Brasil, 23 foram considerados graves. As ocorrências são relativas às empresas TAM, Gol, Azul e Avianca. Por meio da comissão externa, o deputado Jerônimo Goergen acredita que será possível cobrar mais ações que evitem tragédias. "É importante que a gente tenha essa comissão para fazer um levantamento sobre essa questão da fiscalização. Na verdade, esses 800 incidentes são 800 potenciais acidentes. O que a gente quer é saber exatamente como é feito o controle da segurança de voo para que a gente possa ter um Brasil crescendo, com aviação fortalecida e principalmente o cidadão seguro em sua viagem". 

Fonte:oreporter.com

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Gastos de brasileiros em viagem ao exterior batem recorde em janeiro


Os gastos de brasileiros em viagem ao exterior em janeiro chegaram a US$ 2,293 bilhões, de acordo com dados do Banco Central (BC) divulgados nesta sexta-feira. É o maior resultado registrado pelo BC na série histórica iniciada em 1969. Em janeiro de 2012, as despesas ficaram em US$ 2,001 bilhões.

Em janeiro, as receitas de estrangeiros no Brasil chegaram a US$ 695 milhões, ante US$ 666 milhões registrados em igual mês do ano passado. Com isso, o déficit na conta de viagens internacionais (gastos de brasileiros no externo e de estrangeiros no Brasil) ficou em US$ 1,598 bilhão, em janeiro deste ano, contra US$ 1,335 bilhão em igual período de 2012.

Em 2013, o BC espera que os gastos de brasileiros no exterior superem as receitas deixadas por estrangeiros em viagens ao Brasil em US$ 16,3 bilhões. No ano passado, essa conta ficou negativa em US$ 15,588 bilhões.

As informações são da Agência Brasil

Governo irredutível recusa excepções dos cortes salariais na TAP


O ministro das Finanças em reunião com os sindicatos da TAP confirmou que o Governo não pretende excepcionar a companhia aéreas nos cortes salariais impostos às empresas do sector empresarial do Estado, disse ao Negócios o presidente do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil, Jaime Prieto
"Nenhum de nós [sindicatos] saiu satisfeito desta reunião. O Governo quer dar seguimento a uma política de exemplo populista porque dá muito trabalho rever a lei orçamental", afirmou o presidente do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil.

Jaime Prieto sublinhou que "aparentemente a TAP não está em processo de privatização". Apesar de "haver uma vontade do Governo em relançar o processo", acrescentou. Recorde-se que este foi o argumento usado pelo Governo em 2012 para que a TAP fosse excluída dos cortes salariais aplicados às empresas do sector empresarial do Estado.

O presidente do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil estima que com esta medida de cortes vai deixar de entrar nos cofres do Governo entre 10 e 15 milhões de euros. 

Os sindicatos vão reunir-se amanhã para decidir o que fazer e Jaime Prieto diz "estar tudo em aberto, inclusive a greve". "Acho que era tudo evitável se houvesse bom senso e capacidade técnica", concluiu. 

O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil realiza a sua Assembleia-Geral no próximo dia 1 de Março.  

domingo, 17 de fevereiro de 2013

LAN e TAM perdem autorização para operar na Bolívia, diz governo


As companhias aéreas LAN, do Chile e TAM-Mercosur, do Paraguai não estão autorizadas a continuar operando na Bolívia, porque não renovaram suas licenças em tempo, disse no sábado uma autoridade aeronáutica boliviana.

No entanto, ambas as empresas mantiveram seus voos programados para o fim de semana, argumentando --segundo fontes da indústria-- que não foram notificadas oficialmente da suspensão das licenças anunciada pela Autoridad de Transportes y Telecomunicaciones (ATT ), que enviou um comunicado para a imprensa.

LAN e TAM-Mercosur "não estão autorizadas a continuar prestando seus serviços a partir de 15 de fevereiro," declarou a ATT, depois de ressaltar que as autorizações de transporte das duas empresas "não foram renovadas, desobedecendo as regras vigentes do setor".

Representantes da LAN e da TAM-Mercosur, uma filial da brasileira TAM, não foram encontradas para comentar a decisão. LAN e TAM formaram recentemente o grupo internacional Latam.

Fontes da ATT, que pediram anonimato, disseram que a suspensão dos voos das duas empresas aéreas "pode passar a valer a partir da semana que vem, assim que receberem a notificação oficial da decisão e caso as duas não entrem com algum recurso."

A LAN que também opera na Bolívia como uma empresa aérea peruana, tinha seis voos de e para Santiago e Lima programados para o fim de semana.

A TAM-Mercosur tem um voo diário entre Santa Cruz e a capital do Paraguai, Assunção.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Fusão é vitória pessoal para líder da US Airways


A fusão da controladora da American Airlines, a AMR Corp., com a US Airways Group Inc. dá o toque final à remodelação do setor aéreo dos Estados Unidos. Para o homem que articulou o negócio, Doug Parker, diretor-presidente da US Airways, a fusão representa um triunfo pessoal, depois de anos tentando sem sucesso unir sua empresa aérea de médio porte a uma maior.
Os conselhos de administração das duas empresas se reuniram separadamente na tarde de quarta-feira e aprovaram a transação de troca de ações, que dá aos credores da AMR 72% da companhia combinada e aos acionistas da US Airways o restante, segundo pessoas a par do assunto. A fusão, se aprovada pelo juiz encarregado do processo de recuperação judicial da American e pelos reguladores de proteção da concorrência dos EUA, criará uma companhia com valor de mercado próximo de US$ 11 bilhões e a maior do mundo em tráfego, preencherá lacunas na rede atual de rotas da American e tirará a US Airways de perigo.
A fusão foi formalmente anunciada ontem de manhã.
Parker lutou persistentemente por mais de um ano contra a resistência do diretor-presidente da AMR, Tom Horton, seu velho amigo e rival, e acabou convencendo os diversos credores da AMR de que uma fusão criaria uma aérea mais forte e traria mais valor aos acionistas do que o plano da American de sair da recuperação judicial como uma empresa independente. Parker vai comandar a nova companhia como diretor-presidente, relegando Horton à função de presidente não-executivo do conselho de administração. Ambos têm 51 anos de idade e começaram suas carreiras no setor aéreo no departamento financeiro da American, em meados da década de 80.

Brandon Sullivan for The Wall Street Journal
Doug Parker, diretor-presidente da US Airways.
Horton, um executivo elegante e corredor de longa distância que passou toda sua vida profissional na American, somente tornou-se diretor-presidente da AMR no dia em que a empresa pediu concordata, no fim de 2011. Ele trabalhou duro para reestruturar a companhia, reduzir despesas e reativar a melhoria de produtos. Ele liderou a campanha de renovação da marca que a empresa lançou no fim de janeiro. Mas, sob os termos do acordo, não será ele quem vai tornar a American viável de novo. Esta honra caberá a Parker.
Parker já havia orquestrado uma fusão antes, a da America West Airlines com a US Airways, em 2005, quando esta última saía de sua segunda concordata. O negócio foi um presságio para uma onda de consolidações que levou três outras grandes aéreas a encontrar parceiras.
O casamento entre a American e a US Airways representaria um desafio muito maior. A American é quase duas vezes maior que a US Airways em tráfego, mas seria administrada pela diretoria da empresa menor.
As duas áreas começaram a negociar seriamente e a trocar informações privadas em setembro. Em novembro, a US Airways fez sua segunda oferta: os credores da American ficavam com 70% da empresa combinada e os acionistas da US Airways com os outros 30%, com Parker no comando como diretor-presidente e presidente do conselho. "Durante toda a minha carreira eu me preparei para este momento", disse Parker na época a um comitê de credores.

Fonte:online.wsj.com

Greve provoca adiamento e cancelamento de voos na Alemanha

 Uma greve de guardas de segurança que reivindicam ajuste salarial interrompeu as viagens de milhares de passageiros que passam por dois dos mais movimentados aeroportos da Alemanha. 

Cerca de 400 trabalhadores saíram do aeroporto de Dusseldorf, segundo o sindicato Verdi. A paralisação provocou o adiamento de 183 voos. 

No aeroporto de Hamburgo, 103 voos foram cancelados, afetando mais de 17 mil passageiros. 

O Verdi convocou trabalhadores do setor de segurança privada para paralisarem as atividades entre o início do turno da manhã até a meia noite. 

Um porta voz do sindicato disse que a tentativa pretendia forçar os empregadores em fazer uma oferta "negociável" e advertiu que outras greves serão convocadas se o objetivo não for alcançado. 

Na Renânia do Norte-Vestfália, Estado onde Dusseldorf está localizada, o sindicato pede um aumento entre Ç2,50 euros (R$ 6,54) e Ç3,64 euros (R$ 9,52) por hora trabalhada para 34 mil trabalhadores. 

Em Hamburgo, o aumento reivindicado é de Ç2,70 euros (R$ 7,06) para cerca de 600 trabalhadores do ramo da segurança. 

Grupos de trabalho estimam que mais de 70% dos empregados trabalhem no grupo de menor salário, que ganha Ç8,23 euros (R$ 21,54) brutos por hora trabalhada.

Fonte:www.jornalacidade.com.br

Voos serão alterados com o término do horário de verão


A Associação Brasileira das Empresas Aéreas – ABEAR alerta os passageiros de suas empresas associadas para o término do horário brasileiro de verão 2012/2013, a partir de 00h00 (zero hora) do dia 17 de fevereiro de 2013 (domingo), que impactará a malha aérea de alguns destinos, prioritariamente as cidades que não sofreram mudanças com o horário brasileiro de verão, em vigor desde o dia 21 de outubro de 2012.
Os voos operados pelas empresas aéreas terão seus horários de chegada e/ou partida atrasados em uma hora em relação ao horário em vigor nos aeroportos dos estados do Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima e Sergipe.
A recomendação é que os usuários verifiquem junto às companhias aéreas se seus voos serão alterados. As empresas disponibilizam seus canais de comunicação (site, redes sociais, e-mail marketing, call centers etc.) para dar orientações, prestar esclarecimentos e disponibilizar os novos horários de voos.
Seguem os canais de SAC – Serviço de Atendimento ao Cliente das empresas aéreas associadas da ABEAR:
AVIANCA – www.avianca.com.br / 4004-4040 / 0300-789-8160
AZUL – www.voeazul.com.br / 4003 1118
GOL – www.voegol.com.br / 0800 704 04 65
TAM – www.tam.com.br / 4002-5700 ou 0800 5705700
TRIP – www.voetrip.com.br / 4003 1118 ou 0800 887 1118
O horário de verão 2012/2013 vigorou nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins e no Distrito Federal.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Fusão de American Airlines e US Airways reavivaria aliança OneWorld


A esperada mudança da US Airways para a aliança Oneworld como parte da fusão proposta com a American Airlines faria parte de um impulso à OneWorld que perdeu membros e ficou atrás das rivais Star Alliance e SkyTeam nos últimos anos.
As alianças globais de empresas aéreas surgiram no fim dos anos 1990 como uma forma das companhias ampliarem suas redes de forma lucrativa por meio da operação compartilhada de voos e marketing.
Getty Images
Fusão entre a US Airways e a American Airlines criará a maior companhia aérea do mundo


Fontes disseram à Reuters na semana passada que a US Airways deixaria a Star Alliance e se juntaria à OneWorld como parte da fusão com a American Airlines. O movimento ocorreria em um momento no qual a OneWorld faz uma campanha de recrutamento para tapar buracos em sua rede mundial. Assegurar um membro chinês ainda é a maior prioridade da aliança liderada pela American Air e British Airways.
A fusão de US$ 11 bilhões entre a American Airlines e a US Airways, esperada para ser anunciada nesta semana, irá criar a maior empresa aérea de passageiros do mundo e ajudar as duas companhias a competir com rivais como United Continental, da Star Alliance, e Delta, da SkyTeam.
"A fusão faria com que importantes membros da Oneworld se tornassem maiores e mais fortes, tornando a Oneworld a maior aliança nos Estados Unidos, o maior mercado de passageiros", disse Brendan Sobie, analista-chefe do Centro de Aviação para Ásia-Pacífico (CAPA, na sigla em inglês).
A Oneworld é composta por 13 empresas que servem 160 países. A SkyTeam detém 19 empresas que voam para 187 países, enquanto a Star é formada por 27 empresas que servem 194 países.
(Por Rhys Jones)

Companhias aéreas dos EUA avançam no Brasil após acordo de "céus abertos"


A liberalização do mercado de voos entre o Brasil e os Estados Unidos pelo acordo de "céus abertos" firmado em 2010 está abrindo caminho para o avanço das companhias aéreas americanas no País. Embora tenham começado a reagir com mais força à atuação agressiva das estrangeiras, as empresas brasileiras têm ficado para trás.
De setembro de 2011 - um mês antes do início da liberalização - para cá, as companhias nacionais ampliaram em 26% as frequências nessas rotas, ante uma alta de 32,6% por parte das americanas. Em números absolutos, a diferença é maior. As companhias brasileiras acrescentaram 18 voos por semana nessas rotas, menos da metade do crescimento das internacionais.
Antes do acordo, havia um limite de 154 operações semanais para cada país. Agora, com frequências adicionais autorizadas em 2011 e 2012, as americanas já mantêm 179 voos por semana entre os dois países. A TAM e a Gol, que começaram a voar para os Estados Unidos no fim do ano passado, têm apenas 69 frequências semanais, nem metade do permitido antes dos "céus abertos", conforme levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo com base nas informações da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A abertura total do mercado está prevista para 2015.
Para especialistas, com a liberalização, o País desistiu de ter companhias aéreas fortes internacionalmente, mas garantiu que haja oferta de voos em rotas em que existe forte demanda, caso do corredor Brasil- Estados Unidos. Isso evita que os preços subam. "Liberalizar é uma decisão política do governo, que adota discurso protecionista, mas, na prática, é liberal. Com isso, estamos abrindo mão da indústria de empresas aéreas", diz o professor Elton Fernandes, da Coppe/UFRJ.
Nos últimos anos, a Anac vem atuando para abrir o mercado. Em 2009, acabou com o piso para o preço das passagens aéreas em voos internacionais de longa distância, medida que, na época, contrariou a TAM, única brasileira que voava para fora da América do Sul. Na região, as tarifas já estavam liberadas desde 2008.
Uma sinalização contrária, porém, foi dada recentemente pelo governo Dilma Rousseff. Com um acordo de "céus abertos" praticamente acertado com a União Europeia desde 2011, o País voltou atrás e decidiu não assiná-lo. A justificativa foi evitar uma concorrência maior das europeias, que são mais competitivas que as aéreas brasileiras.
Um dos fatores que dão mais força às concorrentes americanas e europeias é a escala. O consultor Nelson Riet, ex-diretor da Varig, explica que as rotas entre a América do Sul e América do Norte representam uma pequena parte do mercado da American Airlines, enquanto têm um peso maior para a TAM frente ao total de suas operações. "Isso significa que a American Airlines aguenta perder dinheiro nesse mercado por muito mais tempo que a TAM", diz.
Segundo ele, os custos mais elevados para o setor no País também jogam a competitividade das empresas brasileiras para baixo. "Nosso custo em relação ao americano é muito maior. Temos que trabalhar com um preço de passagem no limite", explica Riet.
O principal motivo do interesse das empresas americanas e nacionais nesse mercado está na forte procura dos brasileiros por viagens para os Estados Unidos. Com o dólar mais barato nos últimos anos, ficou mais em conta, em alguns casos, viajar para Miami do que para o Nordeste.
Nem mesmo a alta da moeda americana no ano passado desencorajou os brasileiros a viajar para o exterior. De acordo com dados do Banco Central, em 2012, os brasileiros gastaram US$ 3,9 bilhões em passagens nas companhias aéreas estrangeiras, ante R$ 3,7 bilhões em 2011. "Mesmo com o dólar mais alto (que em 2011), a viagem para o exterior está mais barata que dentro do Brasil", afirma Fernandes, da UFRJ.
American Airlines
De olho nessa demanda, a American Airlines é a companhia que tem puxado para cima a oferta de voos desde a assinatura do acordo de "céus abertos". Graças às 56 frequências extras para fora do eixo Rio-São Paulo liberadas nos últimos dois anos, a companhia conseguiu ampliar o número de voos para 102 por semana.
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American Airlines é a companhia que tem puxado para cima a oferta de voos desde a assinatura do acordo de "céus abertos"
Com a eliminação das barreiras, o plano da companhia é seguir crescendo no País, afirma o diretor da American Airlines no Brasil, Dilson Verçosa Jr. Mesmo com o processo de recuperação judicial em curso nos Estados Unidos, a American seguiu adiante com uma forte expansão nos voos para o Brasil. Hoje, a companhia voa para São Paulo, Rio, Brasília, Belo Horizonte, Recife, Salvador e Manaus. O plano é alcançar mais dois destinos este ano com voos diários: Porto Alegre e Curitiba. Com isso, a empresa terá voos em todas as regiões do País.
"O céus abertos, que entra em vigor plenamente em 2015, é uma nova dimensão. O Brasil ainda está no início dessa era da aviação comercial. Há muito para crescer em vários lugares em que operamos e até em outras localidades em que não estamos", avalia Verçosa Jr. Outras empresas americanas também estão apostando no País, como Delta Airlines, United Airlines e US Airways.
As companhias nacionais não ficaram paradas. A TAM ganhou força com a associação com a chilena LAN na Latam e a Gol também está demonstrando maior apetite pelo mercado. A empresa controlada pela família Constantino arrumou um meio de entrar nesse segmento sem comprar aviões com mais autonomia: faz uma parada em São Domingos, na República Dominicana, para levar passageiros do Rio e São Paulo à Flórida.
"Identificamos uma grande demanda de clientes para os EUA e, com foco neste mercado, já tivemos sucesso com as operações exclusivas aos clientes Smiles", disse, por e-mail, o diretor comercial da Gol, Eduardo Bernardes, sobre os primeiros voos, vendidos apenas para os passageiros membros do programa de fidelidade da Gol.
Procurada, a TAM disse, em nota, que concorda com a política de "céus abertos" e acrescentou que a fusão com a LAN foi a forma encontrada para atuar nesse ambiente mais competitivo. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

domingo, 10 de fevereiro de 2013

90 anos da aviação civil da Rússia



Em 09 de fevereiro a aviação civil da Rússia comemora o seu aniversário. Precisamente neste dia, em 1923, foi aprovada a Resolução sobre a regulação estatal da atividade dos transportes aéreos e foi criado o Conselho da Aviação Civil.

O pessoal da Aeroflot comemora o nonagésimo aniversário da aviação civil do país proporcionando aos passageiros o mais alto nível de pilotagem e de serviços.
Alguns meses depois da aprovação da resolução histórica de 1923 foi criada a linha aérea Moscou–Nijni Novgorod. O primeiro vôo com seis passageiros a bordo levava 3 horas e 40 minutos. O piloto, que fazia o vôo à altura de 250 metros, orientava-se por rios e ferrovias – pois o contato com a terra não existia. Mas tudo deu certo e pouco tempo depois os vôos tornaram-se regulares. Inicialmente o parque de aeronaves era constituído pelo aviões de firmas estrangeiras bem conhecidas – Junkers, Fokker e Dornier. Mas já em meados da década de 30 o país pôde passar a utilizar exclusivamente as aeronaves nacionais. Surgiram estabelecimentos de ensino que preparavam excelentes especialistas. Na década de 80 do século passado a Aeroflot, - que congregava então toda a aviação civil da União Soviética, - tornou-se a maior companhia aérea do mundo e o país passou virou uma grande potência aérea. Mais tarde, depois da privatização deste ramo, deu-se uma grande baixa: em fins do século XX o volume de transportes diminuiu mais de três vezes.Nas últimas décadas conseguiu-se atingir o volume de transportes, registrados na época da existência da União Soviética, e, inclusive, ultrapassá-los.
Durante o ano de 2012 as companhias de viação aérea transportaram cerca de 75 milhões de passageiros, - informou o chefe do serviço analítico da agência setorial Avia Port Oleg Panteleev. É um resultado bastante ponderável. Foi realizado o reequipamento técnico de grande envergadura. As companhias russas conseguiram modernizar e renovar em grande parte a sua frota aérea civil, recorrendo, também, à aquisição de aeronaves nacionais da nova geração, o que representa um evento notável tanto para a indústria, como para o sistema de transportes em geral, - apontou Oleg Panteleev.
O líder da aviação civil russa é a companhia Aeroflot que utiliza 129 grandes aeronaves de transporte, na sua maioria aviões de novas modificações das séries Airbus e Boeing. Nos vôos de raio médio são utilizados os aviões Sukhoi-Superjet-100, - a “capitania” da indústria russa de construções aeronáuticas. Pode-se apontar à parte que a Aeroflot pretende adquirir até o ano de 2020 mais 126 aeronaves de fabrico nacional. A divisa desta companhia reza: "Fazemos o possível para que os nossos passageiros tenham no céu plena segurança e conforto". O perito do jornal RBC Daily Serguei Starikov aponta que quanto à qualidade de serviços, prestados a bordo, a Aeroflot mantém firmemente o primeiro lugar no rating de companhias européias que integram a aliança SkyTeam.
"Um número cada vez maior de cidadãos estrangeiros tem utilizado os serviços da Aeroflot, fazendo vôos de trânsito. A Aeroflot é a primeira companhia russa que começou a introduzir a chamada tecnologia “Hub”, que se utiliza quando o passageiro faz viagem indireta de um ponto da Terra para outro, com escala em algum ponto. A Aeroflot tem tarifas especiais que se utilizam, por exemplo, quando os passageiros vão da Alemanha à China, ou quando os chineses fazem vôos para a Europa ou América."
Por ocasião do aniversário a Aeroflot preparou presentes para os passageiros – descontos de passagens, novos entretenimentos e novos filmes a bordo. No período de 1 de fevereiro a 31 de maio será servido um cardápio festivo a todos os passageiros, independentemente da classe do seu vôo. A criação deste cardápio é uma obra conjunta de chefes de cozinha da Rússia, França e Suíça. E, finalmente, a última notícia. A pesquisa do buscador global de passagens aéreas Skyscanner revelou que os uniformes dos hospedeiros da “Aeroflot” são os mais elegantes da Europa.

Caso 787 não tira liderança de mercado da Boeing


Boeing 787-8 Dreamliner aircraft picture
Os recentes problemas com o Boeing 787-Dreamliner não tiraram a liderança de mercado da companhia americana.

A Boeing iniciou o ano à frente da rival europeia Airbus, depois de conquistar o primeiro lugar do setor em 2012, com encomendas e entregas amplamente superiores em janeiro.

A Airbus, da EADS, teve 140 pedidos no mês passado, ou 121 após ajuste por cancelamentos, e também entregou 35 jatos de passageiros para companhias aéreas, segundo dados divulgados hoje. Já a Boeing informou ontem que entregou 39 aviões em janeiro, acima da Airbus, apesar do corte nas entregas do 787 Dreamliner.

A empresa dos Estados Unidos vendeu 145 aviões entre 1º de janeiro e 5 de fevereiro, o período mais próximo para comparação com os dados disponíveis, e não teve cancelamentos.

As carteiras de pedidos de ambas companhias ficaram extraordinariamente ativas em janeiro, com a American Airlines ganhando permissão judicial para confirmar encomendas de aviões grandes, embora ainda esteja em concordada. O 787 Dreamliner, da Boeing, apresentou problemas recentemente com a bateria em alguns aviões e teve sua operação suspensa no mundo todo.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Pesquisa elege aeroportos com os pousos mais belos do mundo

Aeroporto Internacionl Princess Juliana, em Saint Maarten, no Caribe, eleito o que oferecem= os pousos mais belos do mundo (Foto: Todd Neville/Creative Commons)

Um aeroporto no Caribe foi eleito o que oferece o pouso mais espetacular do mundo, segundo uma pesquisa feita com fãs de viagens e aviação de vários países.
O Aeroporto Internacional Princess Juliana, localizado na ilha de St. Maarten, recebeu o maior número de votos em uma enquete organizada pelo site PrivateFly, especializado em reservas de jatos privados.
Realizada em dezembro de 2012, a pesquisa convidou pilotos e especialistas da área de aviação para indicarem os três aeroportos que, em sua opinião, permitem fazer as mais belas aterrissagens. A lista com 83 nomes foi levada à votação entre usuários do site e de outras redes sociais ligadas ao tema. No total, foram computados 1.711 votos.
Segundo o CEO da PrivateFly, Adam Twidell, a lista reúne aterrissagens que todo fã de aviação deveria experimentar antes de morrer.
Para Twidell, o pouso no aeroporto Princess Juliana, que completa 70 anos em 2013, é “literalmente de tirar o fôlego”. “O avião desce sobre a amplidão azul do Caribe e chega tão baixo e perto da praia que você quase consegue ler os jornais dos banhistas que estão abaixo”, descreve.
Confira abaixo os 10 primeiros lugares na pesquisa:
1- Aeroporto Internacional Princess Juliana (SXM), em St. Maarten, Caribe
Aeroporto Internacionl Princess Juliana, em Saint Maarten, no Caribe, eleito o que oferecem= os pousos mais belos do mundo (Foto: Divulgação/PrivateFly)Aeroporto Internacionl Princess Juliana, em St Maarten Foto: Divulgação/PrivateFly)
2- Barra Airport (BRR), na Escócia
Barra Airport, na Escócia, eleito um dos que oferecem os mais belos pousos do mundo (Foto: Divulgação/PrivateFly)Barra Airport, na Escócia (Foto: Divulgação/PrivateFly)
3- Aeroporto Internacional de Los Angeles (LAX), nos Estados Unidos
Aeroporto Internacional de Los Angeles, eleito um dos que oferecem os pousos mais belos do mundo (Foto: Divulgação/PrivateFly)Vista do avião que vai pousar no aeroporto de Los Angeles (Foto: Divulgação/PrivateFly)
4- Aeroporto de Paro (PBH), no Butão
Paro Airport, no Butão, eleito um dos que oferecem os pousos mais belos do mundo (Foto: Divulgação/PrivateFly)Vista do avião que vai pousar no Aeroporto de Paro, no Butão (Foto: Divulgação/PrivateFly)
5- Aeroporto Las Vegas McCarran (LAS), nos Estados Unidos
Aeroporto Las vegas McCarran, eleito um dos que oferecem os pousos mais belos do mundo (Foto: Divulgação/PrivateFly)Aeroporto Las vegas McCarran, nos EUA (Foto: Divulgação/PrivateFly)
6- Pista de Phinda, em Kwazulu Natal, África do Sul
Aeroporto Phinda Airstrip, eleito um dos que oferecem os pousos mais belos do mundo (Foto: Divulgação/PrivateFly)Pista de Phinda, que fica no meio de uma reserva natural na África do Sul (Foto: Divulgação/PrivateFly)
7- London City Airport (LCY), na Inglaterra
Aeroporto London Cuty, eleito um dos que oferecem os pousos mais belos do mundo (Foto: Divulgação/PrivateFly)Aeroporto London City  (Foto: Divulgação/PrivateFly)
8- Aeroporto Internacional Aruba Queen Beatrix (AUA), Aruba (Caribe)
Aeroporto de Aruba, eleito um dos que oferecem os pousos mais belos do mundo (Foto: Divulgação/PrivateFly)Vista do avião que vai pousar em Aruba (Foto: Divulgação/PrivateFly)
9- Aeroporto Mustique (MQS), em São Vicente e Granadinas
Aeroporto Mustique, eleito um dos que oferecem os pousos mais belos do mundo (Foto: Divulgação/PrivateFly)Aeroporto Mustique (Foto: Divulgação/PrivateFly)
10- Aeroporto Nice Cote D’Azur (NCE), na França
Aeroporto de Nice, na França, eleito um dos que oferecem os pousos mais belos do mundo (Foto: Divulgação/PrivateFly)Aeroporto de Nice, na França (Foto: Divulgação/PrivateFly)
Fonte:g1.globo.com



domingo, 3 de fevereiro de 2013

Singapore Airlines planeja investir US$ 11 bilhões em cinco anos


A Singapore Airlines está planejando investir US$ 11,6 bilhões nos próximos cinco anos. O valor será destinado a compra de novas aeronaves e melhoria das cabines dos aviões atuais. A informação foi dada pelo CEO da Singapore Airlines, Goh Choon Phong, em mensagem aos funcionários da empresa.
O executivo destacou as iniciativas que fizeram do ano de 2012 um importante período para fortalecer o futuro da empresa. No ano passado, a Singapore Airlines lançou uma nova companhia aérea, a Scoot, que tem registrada firme expansão. A subsidiária regional SilkAir elevou seu número de destinos e anunciou a aquisição de 54 aeronaves B737.
Ainda em 2012, a Singapore Airlines anunciou a compra de cinco novas aeronaves A380 e mais 20 A350 e transferiu a compra de 20 aviões B787 para a Scoot. O ano passado também marcou o quinto aniversário das operações do A380 da SIA e a aposentadoria dos modelos B747, que serviram a companhia por praticamente quatro décadas.

Demanda de passageiros em 2012 cresceu, e a de carga caiu


A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) divulgou os dados de tráfego do ano de 2012 que mostram aumento de 5,3% na demanda de passageiros e queda de 1,5% na de carga, em uma comparação ano a ano.
O aumento de 5,3% na demanda de passageiros foi ligeiramente inferior ao crescimento de 5,9% registrado em 2011, mas acima da média de 5% dos últimos 20 anos. Fatores de carga para o ano estavam perto dos níveis recordes, a 79,1%. Demanda nos mercados internacionais cresceu a um ritmo mais acelerado (6,0%) do que o das viagens domésticas (4,0%). Em ambos os casos os mercados emergentes foram os principais impulsionadores do crescimento.
A queda de 1,5% na demanda por transporte aéreo de carga em comparação a 2011 marcou o segundo ano consecutivo de declínio, após retração de 0,6% em 2011. O fator de carga do frete para o ano foi de 45,2%.
“A demanda de passageiros cresceu fortemente em 2012, apesar das más notícias econômicas que dominaram a maior parte dos últimos 12 meses. Isso demonstra o quão importantes são as viagens aéreas globais para a conectividade no mundo de hoje. Ao mesmo tempo, fatores quase recordes de carga ilustram o extremo cuidado com o qual as companhias aéreas gerenciam sua capacidade. O crescimento e o alto nível de utilização das aeronaves, combinados, ajudaram as companhias aéreas a apresentar um lucro de aproximadamente US$ 6,7 bilhões em 2012, a despeito da alta no preço dos combustíveis. Mas, com uma margem de lucro líquido de apenas 1%, a indústria está apenas mantendo sua cabeça acima da água”, disse Tony Tyler, diretor-geral e CEO da IATA.
“Em contraste com o crescimento do mercado de passageiros, o mercado de carga contraiu 1,5%. A indústria sofreu um baque. O comércio mundial diminuiu drasticamente. E as commodities são mais adequadas para o transporte marítimo. A oportunidade notável era o desenvolvimento do comércio entre Ásia e África, que apoiou o forte crescimento das companhias aéreas baseadas no Oriente Médio (14,7%) e na África (7,1%)”, disse Tyler.
Demanda internacional de passageiros
A demanda internacional de passageiros cresceu 6% em 2012. Os maiores índices de crescimento foram registrados nos mercados emergentes, particularmente no Oriente Médio (15,4%), na América Latina (8,4%) e na África (7,5%). A capacidade cresceu mais devagar do que a demanda (4%), apoiando uma margem próxima ao nível recorde internacional de fator de carga, de 78,9%.
Companhias latino-americanas registraram crescimento da demanda de 8,4% em 2012. Este foi o segundo maior desempenho registrado (atrás apenas do Oriente Médio), apoiado pelo aumento da renda e redução do desemprego na região (especialmente no Brasil). A capacidade expandiu mais lentamente do que a demanda (7,5%), e a taxa de ocupação ficou em 77,9% no ano.
Demanda doméstica de passageiros
Viagens aéreas domésticas cresceram 4% em 2012. A China (9,5%) e o Brasil (8,6%) tiveram a melhor performance. A Índia foi o mercado mais fraco, com uma contração de 2,1%, em comparação com os níveis de 2011. O crescimento da capacidade total (3,8%) está de acordo com o crescimento da demanda (4%), e a taxa de ocupação doméstica permaneceu em 79,5%.
China e Brasil apresentaram o maior crescimento de demanda em 2012, de 9,5% e 8,6%, respectivamente. Ambos aumentaram sua capacidade, mas o crescimento da capacidade chinesa de 11,3% superou a demanda, enquanto a do Brasil, 4,8%, foi cerca de metade do aumento do tráfego. No entanto, o fator de carga chinês manteve-se forte (80,9%) e consideravelmente maior do que o do Brasil (71,8%).
Transporte aéreo de carga (nacional e internacional)
Mercados de frete aéreo caíram pelo segundo ano consecutivo, reduzindo mais 1,5% em 2012, após declínio de 0,6% em 2011. O transporte de carga aérea está sob pressão da desaceleração do crescimento do comércio mundial e mudanças no mix de mercadoria e frete. A expansão das economias emergentes tem impulsionado a demanda por commodities transportadas pelo mar, enquanto a fraqueza econômica no Ocidente reduziu a demanda por bens de alto valor de consumo transportados por ar. A capacidade de carga cresceu apenas 0,2% em relação ao ano passado, e taxa de ocupação de carga foi de 45,2%.
Companhias aéreas da América Latina viram o declínio da demanda de carga de 1,2%, mas a capacidade cresceu 4,9% ao longo do ano, deixando o fator de carga cair para 38,3%.
Pontos Principais
“Estamos entrando em 2013 com um pouco de otimismo. A confiança das empresas está em alta. A situação na zona do euro é mais estável do que há um ano e os EUA evitaram o precipício fiscal. Ventos significativos permanecem. Não há fim à vista para os preços de combustível elevados, e o crescimento do PIB deverá ser de apenas 2,3%. Mas a melhora na confiança empresarial deve ajudar os mercados de carga a recuperar o terreno perdido desde 2012. E o ímpeto construído no fim do ano deve ver o negócio de passageiros perto de ampliar a tendência de crescimento histórico de 5%. 2013 não será um ano marcante para a rentabilidade, mas devemos ver alguma melhora em relação a 2012 “, disse Tyler.
Em sua perspectiva de dezembro para 2013, a IATA prevê que o ano será de crescimento de 4,5% nos mercados de passageiros, e de crescimento de 1,4% na demanda de carga. Isso vai contribuir para a melhoria da rentabilidade de US $ 6,7 mil milhões (1% de margem de lucro líquido) em 2012 para US $ 8,4 bilhões (1,3% de margem de lucro líquido) em 2013.

Embraer e Republic assinam contrato de USD 250 milhões para o programa Pool


A Embraer e a Republic Airways assinaram um acordo para o programa Pool de peças de reposição. Pelo contrato, a Embraer fornecerá suporte para mais de 400 peças, incluindo sistemas hidráulicos, elétricos e componentes de motor para toda a frota da Republic.
Com um valor de aproximadamente USD 250 milhões, o programa cobrirá até 308 aviões, incluindo as aeronaves do recente contrato da Republic para a compra de 47 jatos E175, com opções de compra para 47 aviões adicionais. A frota de jatos da família de E-Jets da Republic estará coberta até fevereiro de 2020, enquanto a família de jatos ERJ 145 terá cobertura até dezembro de 2017.
O programa Pool de peças de reposição da Embraer, que atualmente apoia mais de 30 companhias aérea sem todo o mundo, foi concebido para permitir aos clientes minimizarem investimentos em recursos e estoques de alto custo e contar com a expertise técnica da Embraer e sua ampla rede de provedores de serviços para reparo de componentes. Os resultados são uma significativa economia nos custos de reparo e estoque, redução no espaço necessário para armazenamento e eliminação de recursos necessários para gerenciamento de reparos, além da garantia dos níveis de desempenho.

Atendimento a terceiros cresce 88% na TAM MRO em 2012


A TAM MRO registrou crescimento de 88% no número de checks (inspeções periódicas obrigatórias depois de um determinado período de voo dos aviões) realizados em aeronaves de terceiros em 2012, na comparação com o ano anterior. Foram 66 checks no ano passado, contra 35 em 2011.
Atualmente, os serviços prestados a esses clientes correspondem a 12% do faturamento total da TAM MRO, que tem como objetivo elevar essa participação para mais de 40% até 2016.
Em 2012, a TAM MRO realizou 158 checks, incluindo equipamentos próprios e de terceiros. Além disso, foram realizadas 12 vistorias de trem de pouso e 68 mil reparos de componentes em diferentes oficinas, o que representa um aumento de 19% em relação a 2011.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Novo 777 da American faz primeiro voo para o Brasil

Avião da AA é batizado em Guarulhos por jato de água do Corpo de Bombeiros (fotos: Emerson de Souza)
Avião da AA é batizado em Guarulhos por jato de água do Corpo de Bombeiros (fotos: Emerson de Souza)

A American Airlines dá as boas vindas ao primeiro Boeing 777-300ER (Extended Range) de sua frota, que aterrissou esta manhã no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, pois irá fazer a ligação regular São Paulo-Dallas/Fort Worth. A American é a primeira empresa dos EUA a operar esse tipo de aeronave.


"Este é um dia emblemático para todos nós da American, um dia ansiosamente aguardado pelo nosso pessoal e por muitos de nossos clientes", disse Virasb Vahidi, chief commercial officer da American. "O 777-300ER é uma parte essencial do nosso programa de renovação da frota, pois oferece flexibilidade adicional de rede e maior eficiência, proporcionando uma experiência inédita aos nossos clientes a bordo. Uma das melhores formas de nos lembrarmos com orgulho do passado da American e do seu futuro promissor é receber o primeiro 777-300ER", completa.

Recém-pintada de acordo com a nova proposta visual da American, a aeronave apresenta o moderno logotipo da águia icônica, com uma pintura de mica prateada para manter a tradição do "pássaro de prata", presente em todas as aeronaves. Além disso, as listra na cauda simbolizam a origem e o nome da companhia aérea. Por ocasião do histórico voo de hoje, a American também anuncia que a companhia aérea volta a iluminar as caudas da maioria de suas aeronaves, conforme forem convertidas ao novo visual da empresa.

O 777-300ER traz também novas melhorias para a experiência de bordo, incluindo assentos “lie-flat” na Primeira Classe e na Classe Executiva, que ficam em posição totalmente horizontal, todos com acesso pleno aos corredores. Terá também um walk-up bar para os passageiros da cabine premium, que serve lanches e doces, e um sofisticado sistema de entretenimento que proporciona centenas de opções em programação de áudio e vídeo em todos os assentos da aeronave, com até 250 filmes, mais de 180 programas de TV e mais de 350 seleções de áudio.

O 777-300ER é a primeira aeronave da frota da American a oferecer wi-fi internacional, permitindo que todos tenham acesso web durante todo o voo, esteja o avião sobre terra ou sobre água. Para comemorar esse novo serviço, a American oferecerá acesso gratuito à internet até o final de março em todos os voos operados com a nova aeronave 777-300ER. Além disso, todos os clientes terão acesso a tomadas individuais de energia de 110 volts AC e conectores USB para o carregamento de seus dispositivos eletrônicos pessoais.

A American foi a primeira companhia aérea dos EUA a encomendar e receber o Boeing 777-300ER com tecnologia de ponta e planeja a chegada de 15 unidades até 2014. Além do trajeto para São Paulo, os outros destinos serão o aeroporto de Heathrow em Londres, o Dallas/Fort Worth e o Kennedy em Nova York.

Fonte:http://www.panrotas.com.br