sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Governo irredutível recusa excepções dos cortes salariais na TAP


O ministro das Finanças em reunião com os sindicatos da TAP confirmou que o Governo não pretende excepcionar a companhia aéreas nos cortes salariais impostos às empresas do sector empresarial do Estado, disse ao Negócios o presidente do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil, Jaime Prieto
"Nenhum de nós [sindicatos] saiu satisfeito desta reunião. O Governo quer dar seguimento a uma política de exemplo populista porque dá muito trabalho rever a lei orçamental", afirmou o presidente do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil.

Jaime Prieto sublinhou que "aparentemente a TAP não está em processo de privatização". Apesar de "haver uma vontade do Governo em relançar o processo", acrescentou. Recorde-se que este foi o argumento usado pelo Governo em 2012 para que a TAP fosse excluída dos cortes salariais aplicados às empresas do sector empresarial do Estado.

O presidente do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil estima que com esta medida de cortes vai deixar de entrar nos cofres do Governo entre 10 e 15 milhões de euros. 

Os sindicatos vão reunir-se amanhã para decidir o que fazer e Jaime Prieto diz "estar tudo em aberto, inclusive a greve". "Acho que era tudo evitável se houvesse bom senso e capacidade técnica", concluiu. 

O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil realiza a sua Assembleia-Geral no próximo dia 1 de Março.  

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