Também merece destaque nos resultados do segundo trimestre de 2011 o forte crescimento de 92,4% em outras receitas operacionais, que chegaram a R$ 540,9 milhões. A expansão foi influenciada principalmente pelo aumento de 285% na receita do Multiplus Fidelidade, que registrou faturamento de R$ 265,9 milhões no período.
“Os valores alcançados com receitas adicionais atestam o acerto de nossa estratégia de diversificação dos negócios. Nosso objetivo é construir um grupo de multinegócios relacionados à aviação para diversificar nossas fontes de receita”, comenta Marco Antonio Bologna, presidente da TAM S.A.
As despesas operacionais cresceram 16,4% no segundo trimestre devido, sobretudo, às despesas com combustíveis, que tiveram alta de 28,1% devido ao aumento do barril de petróleo WTI (West Texas Intermediate), ao maior preço médio pago por litro e ao aumento da taxa de ocupação e das horas voadas pelas aeronaves. Esse aumento foi em parte compensado pelo reconhecimento de créditos de PIS e COFINS no valor de R$ 143 milhões.
Para os próximos 12 meses, a TAM tem cobertura (hedge) para 30% do seu consumo a um strike médio de US$ 94 por barril. Entre julho de 2012 e junho de 2013, o percentual de cobertura é de 18% do consumo projetado e strike médio de US$ 99 por barril. A proteção está adequada ao cenário econômico e ao consumo da empresa, segundo política de longo prazo estipulada pela companhia.
Excluindo-se o gasto com combustíveis, a TAM apresentou redução de 3,5% no custo por assento disponível por quilômetro (CASK). “Mantemos as estimativas de crescimento para 2011 e os nossos esforços para redução dos custos fixos e para a constante melhoria de desempenho da companhia. Os resultados alcançados no segundo trimestre mostram que, apesar dos grandes desafios que temos à frente, estamos no caminho certo para continuar prestando serviços de alta qualidade, com preços competitivos, e facilitando o acesso às viagens de avião”, afirma Líbano Barroso, presidente da TAM Linhas Aéreas.
De abril a junho, a companhia recebeu dois Airbus A330, um A321 e um A319. O crescimento da frota, que somará 156 aeronaves no fim do ano, permitirá o aumento da oferta de assentos conforme previsto, mantendo a qualidade do serviço, de acordo com a política da TAM de operar com aviões modernos. Em julho passado, a empresa encerrou as operações com os ATR-42.
De acordo com seus prognósticos para 2011, a companhia mantém a expectativa de crescimento da oferta de assentos entre 10% e 13%, e da taxa de ocupação entre 73% e 75%. “Em linha com o plano que anunciamos no fim do ano passado, aumentaremos a oferta abaixo da demanda, mas mantendo o equilíbrio entre as necessidades do mercado e a sustentabilidade dos negócios”, analisa Barroso.
Com cinco novas frequências internacionais anunciadas até agora, a TAM superou a estimativa de dois novos destinos ou frequências para o exterior no ano e agora se prepara para o lançamento do voo para a Cidade do México, no segundo semestre.
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