O presidente-executivo da companhia aérea Latam, Enrique Cueto, disse que o principal lucro dos passageiros com a nova companhia será o aumento de rotas e conexões a destinos de todo o mundo.
A brasileira TAM e a chilena LAN concluíram o processo de fusão que deu origem a Latam, a maior companhia aérea da América Latina e um dos dez principais grupos mundiais de transporte aéreo, nesta sexta-feira.
Com valor de mercado superior a US$ 12,5 bilhões na Bolsa, a companhia aérea oferecerá a seus passageiros cerca de 150 destinos em 22 países.
Em entrevista ao jornal "La Tercera" publicada neste sábado, Cueto disse que em dois ou três meses os passageiros poderão conectar itinerários com voos das duas empresas, assim como adquiri-los em um só bilhete.
O presidente-executivo disse que a fusão não foi feita por causa de uma situação financeira complicada de algum dos sócios, mas porque as duas empresas têm o objetivo de crescer.
"As companhias se unem quando têm muitas rotas comuns, para reduzi-las e para racionalizar pessoal", disse Cueto, que fez questão de ressaltar que a Latam "não vai tirar aviões, e sim pôr mais voos".
Ele disse que a Latam está entre as dez principais companhias de transporte de passageiros e também de carga em todo o mundo, uma conquista ostentada por apenas cinco companhias aéreas.
Ao ser questionado sobre uma possível queda de tarifas diante da fusão, ele disse que o transporte aéreo é um mercado muito competitivo, e que o preço dos bilhetes dependem do valor do combustível.
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