O Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP),
segundo Luiz Alberto Küster, presidente da concessionária Aeroportos Brasil Viracopos (ABV), será de
"padrão europeu", com tecnologia que permite operação informatizada
de "fingers" e escolha de portas de embarque quando o avião toca o
solo.
Os investimentos nas obras de expansão do aeroporto já
consumiram R$ 1 bilhão, sendo R$ 400 milhões de "equity" (capital
próprio) dos acionistas.
Segundo Küster, a ABV vai terminar as obras civis (de
engenharia) do novo terminal de passageiros e edifício-garagem no final deste
mês.
A entrega acelerada das obras visa cumprir o contrato de
concessão que determina que o novo Viracopos esteja em operação a partir de 6
de maio.
No entanto, por pelo menos quatro meses irão operar
simultaneamente o atual e o novo terminal, período em que ocorrerá a
transferência das companhias aéreas para a nova área.
Primeiro serão transferidos os voos internacionais e depois
os nacionais.
Novo terminal
Segundo informou Küster, em janeiro começa a instalação dos
equipamentos que farão o aeroporto funcionar.
Antes de iniciar as operações, o novo terminal será testado
por voluntários.
Os primeiros testes ocorrerão a partir de 18 de março e em
abril está programado um teste geral, com a participação de até 3 mil
voluntários.
Serão avaliados o funcionamento do check-in, do embarque de
passageiros, o processamento de bagagens e a movimentação das aeronaves.
O novo terminal de passageiros de Viracopos será uma moderna
estrutura em concreto, aço e vidro, com 28 pontes de embarque, sete novas
posições remotas de estacionamento de aeronaves e um edifício-garagem com 4 mil
vagas.
Viracopos, segundo a ABV, será pioneiro no mundo em
sustentabilidade.
O telhado terá cobertura com células fotovoltaicas para
utilizar a energia solar e a água de chuva será reutilizada no sistema de ar
condicionado.
Ao lado do novo terminal estará o edifício-garagem que terá
4 mil vagas e estará conectado ao novo terminal de passageiros por uma ponte
coberta. Nesse edifício haverá restaurantes, loja de aluguel de carros e
escritórios dos órgãos públicos federais.
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