sexta-feira, 6 de julho de 2012

Relembre o caso do voo 447 da Air France


























Na noite do dia 31 de julho de 2011, o Airbus A330-203, de matrícula F-GZCP, decolou do Rio de Janeiro, no Brasil, rumo à capital francesa Paris. Com 228 pessoas a bordo (216 passageiros e 12 tripulantes), o voo 477 da Air France desapareceu dos radares brasileiros pouco depois das 23h14, quando enviou um alerta sobre pane elétrica. 


O avião deveria aterrissar no aeroporto Charles de Gaulie, em Paris, por volta das 6h10 (horário de Brasília) e fez seu último contato com o Brasil próximo a Fernando de Noronha. Após o desaparecimento, a Força Aérea Brasileira deu início aos trabalhos de busca na região, encontrando destroços e corpos no Oceano Atlântico. 

Entre os passageiros havia um bebê, sete crianças, 82 mulhers e 126 homens, além dos 12 tripulantes. A aeronave estava em uso desde 2005, possuía 18.870 horas de voo e havia passado pela sua última manutenção em 16 de abril daquele ano. 

Diante da gravidade do acidente, a Air France chegou a pedir aos familiares das vítimas que descartassem qualquer possibilidade de sobreviventes.  Ao longo dos trabalhos de busca por destroços, sobreviviventes e pelas caixas-pretas da aeronave, a Air France sofreu diversos processos judiciais e foi condenada a pagar indenizações às famílias dos passageiros.

Relatórios sobre o acidente foram criados pelo Escritório de Investigação e Análises (BEA, em francês). Tais documentos revelaram que o avião não foi destruído enquanto estava no ar, e sim após ter se chocado com a água, assim como falhas humanas nos procedimentos de rotina momentos antes da queda.

Um ano após o acidente, as caixas-pretas da aeronave foram identificadas durante a quinta fase do trabalho de buscas por destroços. Apesar de dois relatórios sobre as causas da tragédia terem sido realizados, ainda não haviam sido determinados os motivos do acidente.

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