Investigadores decidiram analisar a bateria do Boeing-787 Dreamliner que aqueceu e obrigou o avião a realizar um pouso de emergência no Japão no início deste mês, depois de passá-la por raios-x e de terem estudado a caixa preta da aeronave sem encontrar nenhum problema aparente.
Enquanto as investigações sobre o acidente continuam, as demais aeronaves de mesmo modelo completam hoje uma semana em solo, sem poder voar e sem uma previsão sobre quando poderão voltar a operar.
Autoridades japonesas e americanas constataram nesta semana que a bateria de íon de lítio aparentemente não sofreu uma carga elevada que poderia resultar em um aumento brutal da temperatura e incendiar o material.
Segundo dados contidos no registro de voo, a tensão da bateria ficou abaixo do nível estabelecido de 32 volts -pelo contrário, a tensão da bateria caiu brutalmente quando os alarmes foram ativados.
Para avançar nas análises, especialistas japoneses e americanos, mobilizados pela autoridade japonesa Junta Nacional de Segurança no Transporte (NTSB), desmontarão totalmente a bateria nas dependências do grupo japonês GS Yuasa, fabricante da peça.
O carregador da bateria será enviado ao seu fabricante americano para que também seja analisado.
Nos Estados Unidos, a NTSB informou que mais testes estão sendo feitos na bateria danificada de um avião que teve o mesmo problema em Boston dias antes, incluindo avaliações individuais das células da bateria.
Fonte:www.jornalacidade.com.br
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