O governo discute a autorização para companhias aéreas estrangeiras operarem vôos domésticos no Brasil. A idéia da Embratur já foi abraçada pelo ministro do turismo Gastão Vieira, que emplacou o tema no centro das discussões já no começo de 2013.
A proposta tem como objetivo estimular o turismo interno com maior oferta de assentos e um elevado leque de opções. Em entrevista ao repórter Daniel Lian, o ministro aposta na redução de preços com mais concorrência e com isto os passageiros serão beneficiados.
A proposta enfrenta forte resistência das companhias aéreas brasileiras que prevêem danos se a idéia for colocada em prática. As empresas alegam que haverá uma concorrência desleal devido ao poderio financeiro das estrangeiras.
O presidente do Fórum Brasileiro para o Desenvolvimento da Aviação Civil, Décio Correia, indica que, se não houver lucro, as companhias deixarão de fazer as rotas. Ele diz que as empresas nacionais não terão condições de disputar o mercado e poderá haver uma quebradeira geral.
Decio Correia adverte que dificilmente as empresas estrangeiras se disporão a atender rotas de pouco movimento no Brasil. O especialista enfatiza que elas querem lucros e exigirão subsídios brasileiros para pousar e decolar nos aeroportos de menor rentabilidade.
Fonte:jovempan.uol.com.br/
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